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7 coisas que eu amei na nova escola do Leo

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Quem me acompanha nas redes sociais (Snapchat, Instagram, etc…) já deve ter percebido que essa semana Leo ingressou numa nova escola.

Leo trocou de escola não porque não estivéssemos satisfeitos com a anterior, mas porque já estava em nossos planos colocá-lo numa escola maior com essa idade (ele está com quase 5 anos). A escola antiga do Leo sempre foi muito bacana e eu tenho certeza que contribuiu demais na formação do meu pequeno, não só como estudante mas também como ser humano, mas como ela é uma escola menor, e que possui poucas séries (ou seja, num dado momento ele teria que sair de qualquer forma), nós decidimos que ele iria mudar e ir para uma escola que tivesse todos os anos para a sua formação já nesse momento.

Pois bem, contado tudo isso, digo-vos que o Leo está na nova escola há dois dias e muito feliz e realizado (para nossa alegria!).

Não que eu tivesse alguma dúvida disso, mas como é bom a gente confirmar uma suposição tão positiva como essa, né?

E digo para vocês que não é só o Leo que está satisfeito com a nova escola, mas eu também. E assim, hoje, resolvi compartilhar com vocês algumas das coisas que realmente eu curti nessa nova escola e que podem servir de norte para ajudá-los a escolher a escola de seus filhos (claro, aqui tem muito de opinião pessoal, mas não creio que as minhas opiniões sejam muito equivocadas não). E para conferirem outras dicas para escolher uma boa escola para os pequenos, confira o vídeo no final do texto.

>>> Ainda, confira dicas para escolher a escolinha ideal para deixar o bebê.

  1. Nessa escola o respeito pela a criança vem em primeiro lugar. Durante o período de adaptação as crianças são estimuladas a terem independência, ficando sem a companhia dos pais dentro da sala de aula, mas podendo contar com a presença deles na escola. Ou seja, eles sabem que nós estamos lá e que se eles realmente precisarem poderão nos chamar (isso é feito por uma semana).
  2. A adaptação das crianças acontece separando a turma em dois grupos. Ou seja, metade das crianças, na fase da adaptação, vão para a escola nas primeiras 2 horas da manhã e a segunda metade da turma vai nas 2 horas seguintes. Isso para que as professoras possam ter um contato mais próximo com as crianças, conhecê-las e entendê-las mais a fundo (e, dessa forma, facilitar a adaptação respeitando as necessidades de cada criança).
  3. Lá, todas as crianças tem mochilas e estojos iguais e os demais materiais são solicitados sem indicação ou exigência de marca. Achei essa atitude, por mais simples que possa parecer, muito bacana. Percebo que as crianças cada vez mais, desde cedo já estão de olho no que os amiguinhos tem e começam a comparar as suas coisas com as deles. E depois, claro, a pedir coisas iguais porque acharam “irado” e a ficarem frustradas se não ganham. Todo mundo tendo a mesma mochila e o mesmo estojo freia um pouco esse impulso da criança. Ah, e pedir materiais sem indicar marca também dá a liberdade de cada família gastar o quanto acho que é possível (algumas escolas costumam solicitar marcas específicas, que nem sempre são em conta).
  4. As crianças do ensino infantil recebem lanche da escola e essa atitude tem por objetivo a experimentação e o consumo de novos alimentos. Muitas crianças são seletivas e aí, por não comerem muitas opções, os pais tendem a mandar sempre os mesmos lanches para a escola (com medo de que o filho não se alimente). Isso faz com que a criança deixe de experimentar, conhecer e até gostar de novos alimentos. Tendo todos o mesmo lanche e vendo que o amiguinho está comendo, a criança acaba se entusiasmando e tende a provar também (e aí pode vir a gostar e aumentar o seu gosto por diferentes alimentos).
  5. Lá as crianças tem contato com a natureza. Se tem uma coisa que prezo, principalmente em São Paulo, é isso. Acho importantíssimo que meus filhos tenham espaço para correr, brincar, se sujar, explorar, e até cair e se machucar (até no tombo eles aprendem e se desenvolvem). E essa escola é muito bacana nesse sentido, já que o que não falta é espaço, verde e até som de pássaros. Realmente um bálsamo nessa rotina corrida que é São Paulo.
  6. Lá artes também são importantes. As crianças aprendem a ler, escrever, fazer cálculos, mas também aprendem a se expressar através tintas, argila, sucatas e outros materiais.
  7. Lá a criança é incentivada a brincar. Acima de tudo! Nessa fase do ensino infantil, o mais importante que a criança faz lá é brincar o que, claro, também gera um aprendizado incrível. Tem até a história de uma criança que ingressou lá e comentou com os pais: “Nossa, amei essa escola. Aqui a gente não aprende, aqui a gente brinca!”. Ah se ela soubesse quanto aprendizado tem nisso!

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