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A amiga que toda mãe deveria ter

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Depois que nos tornamos mãe, se tem uma coisa da qual precisamos é do apoio de amigas. Amigas são aquelas pessoas que são quase uma extensão de nós mesmas, e não por serem iguais à gente (muitas vezes são o extreme oposto), mas por nos entenderem, nos compreenderem e saberem exatamente como somos na nossa essência.

E pensando sobre isso, sobre maternidade e amizade, resolvi escrever esse post, no qual eu divago um pouco sobre a importância das amigas em nossa vida depois que os filhos chegam e, também, sobre o tipo de amigas que realmente vale a pena ter ao nosso lado.

Se ter amigas antes dos filhos já era importante, agora então, se torna primordial. Eu não imagino a minha vida sem as amigas que tenho e sempre tive. Elas são parte de mim e do que eu me tornei. E ter verdadeiras amigas depois dessa mudança tão significativa que é o nascimento de um filho nos dá forças para seguir adiante, para tentar acertar cada vez mais, para buscar sermos sempre melhores naquilo que fazemos.

As amigas são, na verdade, um grande elo entre a “eu de antes” e a “eu de agora”. Elas nos conheceram antes de nos tornarmos essa nova mulher e, como pouquíssimas outras pessoas, poderão entender o que se passa dentro de nós nos momentos mais delicados das nossas vidas (que muitas vezes não são poucos depois que a gente se torna mãe).

E pensando, pensando, pensando, divagando e viajando sobre o tema, cheguei à conclusão que há um tipo de amiga que é imprescindível termos ao nosso lado quando adentramos a maternidade. Mas afinal, quem é essa amiga? Como ela é? Abaixo, descrevo um pouco essa figura tão importante.

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Eu, Caê e Dani, minha amiga do coração, que está do meu lado há mais de 20 anos e que, agora, é também madrinha do Caê.

O tipo de amiga que precisamos depois que nos tornamos mãe é aquela que:

Que nos entende, apesar de passarmos a fazer coisas que num primeiro momento não fazem o menor sentido.

Que nos respeita, apesar de nem sempre concordar com a nossa opinião.

Que tem paciência para as nossas loucuras e mimis (se a gente já era meio pitizenta, depois dos filhos pode virar uma lunática total. ahahahah!)

Que nos escuta. Que senta do nosso lado e pode ouvir as nossas churumelas por horas. E sem reclamar.

Que não nos abandona só porque tivemos um filho. Que segue ao nosso lado mesmo que esteja em totalmente outra fase da vida.

Que dá aquela super mão quando a gente mais precisa. Que segura a criança para a gente terminar o prato de comida, que fica com ela algumas horas para a gente dar aquela passada no cabeleireiro, que rouba ela da gente por uma tarde para podemos curtir um pouco a vida a dois.

Que dá conselhos (e não pitacos) úteis e valiosos. Que não quer impor a sua visão do mundo, a sua experiência, o seu “método”, mas que aconselha pensando no que realmente é melhor para nós.

Que sabe COMO nos aconselhar (sem ser “entrona”). Que nos conhece a ponto de saber exatamente como falar as coisas para a gente. Sem magoar, sem ferir, sem deixar a gente irritada.

Que sabe a hora certa de dar “aquela chamada” e nos mostrar a real. Que fala o que gente não está tão a fim assim de ouvir, mas que é importante a gente tomar conhecimento.

Que se preocupa com a gente. Que liga, manda Whats, bate na porta quando sabe que a gente não está bem. E que se dispõem a ajudar e ficar ao nosso lado.

Que é um pouco mãe dos nossos filhos. Que cuida e ama os nossos filhos quase do mesmo jeitinho que a gente ama e cuida deles.

Eu não tenho uma, mas várias dessas amigas. Amigas que compartilham a vida comigo via Whatasapp, porque estão longe, amigas aparecem na minha casa para quebrar aquele galho, amigas que eu chamo e me chamam para tomar um café e chorar as pitangas, amigas que eu carrego no coração como se fossem um pouco minha mãe, minha filha e minha irmã.

Se você tem pelo menos uma amiga dessas, você já é uma abençoada. Mas se você é como eu, e tem várias, aí pode ter certeza que você é uma sortuda de marca maior.

A todas as minhas amigas que me ajudam/ajudaram, dia após dia, de perto ou de longe, a me tornar a mãe e a mulher que eu sou hoje, o meu muito obrigada. Vocês são uma parte de mim, e eu tenho muito orgulho disso.

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