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A chegada segundo filho – meus maiores temores

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Junto com a alegria da chegada de mais um pimpolho à família, vem também uma série de dúvidas e incertezas. Algumas mães temem mais alguns aspectos, outras outros. E, hoje, resolvi falar sobre as maiores dúvidas, angústias e incertezas que rondam a minha mente quando penso que um novo bebê vem aí.

Não que eu me martirize ou me veja ficando louca pensando nisso, mas são dúvidas e questionamentos que passam mais na minha cabeça que outros e que, com certeza, não me incomodam mais.

Os temores da chegada do segundo filho
Photo Credit: Roberto Carlos Pecino via Compfight cc

E aqui estão eles:

Será que eu vou dar conta de duas crianças?

Como será dar conta do recado quando os dois me demandarem ao mesmo tempo? Cuidar dos dois quando os dois acordarem chorando à noite (meu marido fica muito tempo fora de São Paulo e eu fico sozinha)? Cuidar dos dois quando os dois ficarem doentes juntos? Ou então sair sozinha com os dois quando um dos dois ou ambos não estiverem num dia bom? Pensar na rotina do dia a dia, com duas crianças em casa, sendo que uma irá demandar muito, por ser um bebê que vai precisar de mim para tudo e a outra é o Leo, que apesar de crescidinho quer atenção em tempo integral, confesso, me assusta um pouco. Desde já penso muito sobre isso e tento me preparar para o que está por vir, mas acho que só saberei mesmo o que fazer quando a água bater na bunda de verdade.

Será que eu vou conseguir amamentar?

Quem acompanha o blog sabe de todas as dificuldades que tive para amamentar o Leo e do quanto tentei, de mil maneiras, amamentá-lo pelo maior tempo possível. Mas, infelizmente, as coisas não fluíram muito bem e eu acabei desmamando-o muito cedo, muito antes do que eu queria ou sequer imaginava, e é claro que agora me questiono se com o segundo será assim também. Tento não pensar muito no assunto, até para não criar uma ansiedade que poderá atrapalhar as coisas, mas é impossível não confessar que essa dúvida passa sim pela minha cabeça.

Será que ele também terá APLV?

Não lembro onde vi, li, ouvi falar isso, mas tenho uma vaga lembrança de ter chegado até mim a informação que a chance do segundo filho nascer com APLV se o primeiro já teve o problema é de 65%. Eu não sei ao que se deve esse fato, e se a informação é verdadeira mesmo (vou checar com o pediatra do Leo), mas a verdade é que eu tenho medo sim que o Caetano também desenvolva esse problema. Claro que sei que se ele tiver as coisas serão bem mais fáceis que foram com o Leo, por conta do meu conhecimento e experiência sobre o assunto, mas quem quer ver o filho sofrer e sofrer junto com o monte de complicações que esse problema traz? Ninguém, né!

Será que eu vou surtar de novo?

Sim, eu surtei depois que o Leo nasceu. Achei que fosse depressão pós-parto, mas a minha psicóloga (que só comecei a consultar depois dessa fase mais difícil já tinha acabado, infelizmente) disse que não, o que tive foi choque. Se foi choque, nenos mal, pois como quando temos a segunda experiência já temos o aprendizado da primeira, acho que as coisas serão mais fáceis. Mas também não dá para desconsiderar que há hormônios, privação de sono e uma mudança brusca na rotina, então, tudo pode acontecer. Inclusive, eu surtar novamente. Ps: aqui eu falo um pouco sobre o que senti nos primeiros meses após a chegada do Leo.

Como ficará o meu trabalho com a chegada do bebê?

Pois é, diferentemente de quem é empregada no formato CLT, com direitos garantidos, eu não tenho licença maternidade. E a minha história será mais ou menos essa: é chegar da maternidade num dia e, no dia seguinte, nas horas vagas, dar conta do recado. Afinal, quer fase mais rica para escrever um blog de maternidade que nos primeiros dias de um bebê em casa? Tem muita coisa nova acontecendo, muitos sentimentos e descobertas aflorando, muita pitanga para chorar e confissões a fazer, então, é claro que eu vou quere, ou mais do que isso, precisar, vir aqui abrir meu coração com vocês. E sem esquecer também que esse blog é o meu ganha pão, é o que ajuda a pagar as contas da casa. Ou seja, blog parou, para também a minha remuneração, coisa que não dá para deixar acontecer. Assim, eu penso sim, e muito, sobre como vou dar conta do blog, do bebê, do Leo, da casa, do marido e de mim (eu lá no fim da fila) e já estou, desde já, organizando as coisas para tentar que tudo flua com o maior grau de tranquilidade possível. (será!!!!????).

Como ficará o já escasso tempo que tenho para mim?

Pois é, penso muito nisso. Hoje em dia quase não tenho tempo para nada, pois ou estou cuidando do Leo, ou estou trabalhando aqui no blog. Com a chegada de mais uma criança aí sim que o negócio vai ficar mais apertado ainda. Mas também acredito que essa questão aqui será muito mais uma questão de querer fazer acontecer. Ou seja, valerá a velha máxima: quem quer dá um jeito, quem não quer dá uma desculpa. Explicando, se eu quiser mesmo ter tempo para mim, eu farei ele acontecer, eu organizarei as coisas para isso, eu abrirei mão de algumas auto-cobranças. E aí, aos poucos, as coisas vão se encaixando.

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