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Crianças x internet: quando é hora de deixar? (E várias dicas de segurança)

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Até parece que eles já nascem sabendo utilizar essa tecnologia que, às vezes, apanhamos para entender. É, nossos filhos têm agilidade para interagir com a tela do celular, do tablet e encontrar caminhos virtuais incríveis (Leo, com 4 anos, parece ter mais intimidade com o Youtube que eu. E olha que eu restrinjo o acesso a pouco tempo por semana).

Mas, sempre ficamos com a dúvida: quando devemos abrir a passagem entre o mundo real e virtual para que eles naveguem sozinhos?

Bom, acessar a internet é como que ir à padaria: pode ser seguro e tranquilo, porém precisa de certos cuidados, como olhar a rua antes de atravessar, não conversar com estranhos e não passar a senha do cartão para ninguém.

internet e crianças
Photo Credit: larkin.family via Compfight cc

E por causa desses “cuidados” o ideal é que a criança fique “sozinha” no computador somente quando tiver mais de seis anos (antes disso, o contato pode ser liberado a partir dos dois anos, mas sempre com um adulto por perto). Porém, esse sozinho também não precisa ser levado assim ao pé da letra, afinal eles ainda são inocentes e não sabem os perigos da rede.

Para ficarmos mais tranquilas e orientarmos nossos filhos para o caminho certo a própria Microsoft (maior empresa de software do mundo) desenvolveu algumas direções, que separei aqui. Achei bem legal porque é uma forma de nos ajudar nessa educação virtual.

  • Nesse começo é interessante deixar o computador em áreas comuns (a sala é uma boa opção) e pedir que a criança só use smartphones e tablets próxima a algum adulto (nunca sozinha). Ah, e não se esqueça de manter o áudio ligado, mas sem o fone;
  • Nos primeiros contatos da criança com o meio virtual fique sempre por perto, orientando e conversando (nunca advertindo);
  • É fundamental saber que o mesmo diálogo que temos com eles sobre os cuidados na rua, como não conversar com estranhos, deve ser repassado para o uso da internet;
  • Explique também que é perigoso passar informações pessoais, como o nome completo dele, o nome dos pais, o endereço, o número de telefone e claro as senhas;
  • A maioria das crianças usa o computador/tablet para algum trabalho de escola, para ouvir música, mas principalmente para jogar. Como os sites de jogos pedem cadastro vale a dica de criar um apelido, para evitar uma exposição desnecessária.
  • Quanto às redes sociais elas só são liberadas para maiores de 13 anos (tente seguir essa regra).
  • E estabeleça limites de conexão, ficar o dia inteiro no computador não faz bem pra ninguém;
  • Alguns pais costumam usar ferramentas de proteção como aquela do Youtube que não deixa o site sugerir outros vídeos relacionados ao tema ou aquelas que restringem o acesso a certos sites ou conteúdo. Eu acredito que a orientação é mais importante, afinal dependendo da idade proibir é uma alavanca para aguçar a curiosidade.

Segundo a própria Microsoft, essas orientações devem ser seguidas à risca até os dez anos. Depois a liberdade é maior e você pode conferir os demais cuidados aqui (https://www.microsoft.com/pt-br/security/family-safety/childsafety-age.aspx).

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