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Gripes de inverno: H1N1 e outras

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Há algumas semanas, uma coleguinha do Leo e uma professora da escola dele – mas de outra turma – foram diagnosticadas com H1N1.

Bom, vocês podem imaginar a minha preocupação no dia que que fiquei sabendo disso. Assim que recebi a notícia, primeiro, me certifiquei de que a criança e a professora estavam bem (sim estavam) e depois fui tomada pelo susto e pelo medo: será que o Leo também teria pego? Como eu poderia saber se ele estava mesmo com a tal gripe? E como evitar que ele pegasse?

H1N1
Photo Credit: Yvonne L Sweden via Compfight cc

Para completar o meu susto, logo depois o Leo começou a ter febre e tosse, que são alguns dos sintomas da H1N1. Eu, que não brinco com o que é sério, logo levei para o pediatra para uma avaliação e, graças a Deus, a gripe foi descartada (era só uma virose), mas aí fiquei pensando que seria legal abordar aqui esse assunto, pois assim como eu fiquei com várias dúvidas, outras mães também podem tê-las.

Também chamada de gripe A ou influenza A, a H1N1 é causada por um vírus que, falando de forma simplificada, é uma mistura dos vírus da gripe comum, com o da gripe aviária e da suína. E, por isso, a gripe tem uma força maior e causou, quando apareceu há alguns anos, tantas internações e até mortes.

O modo de contágio é o mesmo das outras gripes, por meio de contato com pessoas contaminadas pelo uso dos mesmo objetos, pela saliva, por secreções das vias respiratórias. Mesmo antes de aparecerem os sintomas pode haver transmissão do vírus, que demora para se manifestar de três a cinco dias depois da pessoa ser infectada.

É difícil diferenciar a gripe H1N1 da comum, pois os sintomas são praticamente os mesmos. Nariz escorrendo, dor de garganta, dores no corpo, febre. Mas alguns deles podem ser mais intensos. Os médicos alertam para febres muito altas que começam de repente, acima de 38o C, quando a criança se queixar de muita dor no corpo, irritação nos olhos e falta de apetite. Esses sinais podem ser mais perigosos e devem ser avaliados rápido por um médico.

Prevenir não é das coisas mais simples, mas lavando as mãos com água e sabão, não ficar em lugares com muita gente aglomerada e pouca circulação de ar, como shoppings lojas e supermercados. Não deixe que seu filho compartilhe objetos de uso pessoal como copos, talheres, escova de dentes, toalha com outras crianças, mesmo que elas não estejam doentes.

Se você desconfiar que seu filho ou alguém em casa está com a gripe, não tente dar aquele remédio guardado do resfriado passado. Além de poder ser ineficaz para o caso específico, é esse tipo de atitude que vai deixando os vírus mais resistentes e fica cada vez mais difícil cuidar de quem fica doente. O melhor é procurar um médico para que ele receite o melhor tratamento.

As duas boas notícias é que o H1N1 é menos perigoso do que se pensava – ufa, até eu fiquei aliviada ao saber disso – e que hoje já existe vacina para ajudar a proteger principalmente as crianças, idosos e grávidas. Na rede pública, a vacinação protege contra o H1N1, H3N2 e B e é indicada para crianças de 6 meses a 5 anos, maiores de 60 anos, portadores de doenças crônicas, gestantes, mulheres até 45 dias depois do parto, pessoas que trabalham com saúde e no sistema prisional.

Ah! Pra quem tem criança em casa, além de vacinar o seu filho é importante vacinar as pessoas que convivem com ele: irmãos, pais, avós, empregadas. Se não for possível no sistema público, pode compensar procurar os postos particulares e ficar mais tranquila neste inverno, né?

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