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Novidade! Coluna de decoração e arquitetura infantil aqui no Blog

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Mamães, mais uma novidade superbacana aqui no blog! Hoje, tem início a coluna Decoração e Arquitetura Infantil, que irá ao ar todas as primeiras sextas-feiras do mês e será escrita pela Arquiteta Michelle Mariotto, que é também colaboradora, desde 2010, do blog Bettys, para o qual escreve sobre arquitetura e decoração (mas aí para os grandinhos).

Nesse seu primeiro post, a Michelle falará sobre o projeto do quarto do seu filho que, na minha opinião, ficou um arraso, e dará algumas ideias bem bacanas para vocês, leitoras, inspirarem-se. Aproveitem! A Michelle é uma graça em arrasa quando o assunto é arquitetura e decoração.

novidade - coluna decoracao e arquitetura

 

 

Meu melhor projeto: o quarto do meu bebê

Por Michelle Mariotto

Olá! Hoje estreio aqui no MdM minha coluna sobre Arquitetura e Decoração Infantil.

Pensei muito sobre o assunto para esse primeiro post e cheguei à conclusão de que o melhor seria mostrar a vocês o quarto do meu bebê – o João! – que foi, sem sombra de dúvidas, o projeto mais especial que já fiz. Ele mostra o meu trabalho, o meu estilo e a minha intimidade, já que é um projeto elaborado por mim, de acordo com o meu gosto pessoal e é o cantinho do ser mais importante da minha vida. Acredito que me deixar conhecer um pouquinho por vocês seja a forma mais bacana de começar esse relacionamento!

João nasceu em janeiro de 2013, ou seja, esse projeto foi elaborado e finalizado no segundo semestre de 2012. Eu e meu marido já éramos casados há algum tempo e morávamos nesse apartamento desde 2006. O quarto era, até então, o meu escritório e já contava com a bancada/estante, o espelho, o gaveteiro e o armário – que é embutido, branquinho e está alinhado à parede da porta, que não aparece nas fotos. O desafio foi adaptar o quarto às necessidades do bebê e deixá-lo fofo, receptivo e agradável para o meu pequeno.

Fato visível na foto é que o ambiente tem dimensões reduzidas. Assim sendo, a tarefa principal era encaixar o essencial e fazer as adaptações necessárias para torná-lo funcional para a vidinha que estava por chegar.

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A bancada já estava aqui exatamente assim. Com essas divisões – que antes abrigavam a coleção de CDs do papai – esse monitor, que optamos por ligar a um DVD – equipamento que foi muito útil desde os primeiros dias e segue assim até hoje – e o vidro sobre o tampo, fator essencial na questão de higiene, visto que o móvel é de madeira laqueada. Até aqui foi necessário apenas decorar os nichos de acordo com o novo tema e trazer o trocador.

Para a decoração, usamos muitas peças que diziam algo sobre a nossa história, como os bonequinhos e o carrinho que decoraram o bolo do nosso casamento, por exemplo, e alguns mimos que ele ganhou enquanto ainda estava na barriga. Nenhum tema específico, mas objetos que diriam a ele quem somos nós e o que desejamos para a vida e o futuro dele.

A gaveta central da bancada era uma prancha deslizante para teclado. Bastou adaptar uma grande divisória de acrílico – daquelas de maquiagem sabem? – para ganhar uma gaveta super útil para os acessórios que precisavam estar sempre à mão.

O gaveteiro encaixou como uma luva debaixo do móvel fixo e nele ficavam todas as peças mais usadas – bodies, culotes, pijamas. Uma das gavetas até hoje guarda fraldas, pomadas, lencinhos e afins. O vão que sobrou no canto abrigava perfeitamente a banheira, que nos primeiros meses era usada apenas no quarto.

 

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A cortina era fator essencial para proteger o ambiente climaticamente – do sol, da luz e do vento – e foi o elemento que eu escolhi para, muito discretamente, junto com o tapete, dar personalidade à decoração.

O rato Arthur foi paixão à primeira vista e o primeiro presente de dia das crianças que comprei para o João, ainda antes do nascimento dele. Ele decorava a mesa lateral que servia de apoio para os momentos de amamentação.

Por falar em amamentação, é notório que o quarto não comportaria uma poltrona específica, né? Essa cadeira integrava a decoração da minha sala e, por ser delicada e pequenina, teve o tecido substituído e foi realocada no quarto do bebê, apenas como apoio para os momentos em que eu – ou quem quer que fosse – precisasse ou quisesse ficar por mais tempo no quarto. E aqui, totalmente sem querer, acertei muito. Eu acreditava que seria muito mais confortável amamentá-lo na poltrona da sala ou na minha cama. Mas lá nos primeiros dias, nas tentativas insanas de nos encaixar, de reduzir a dor e o desconforto do início e pegar o jeito da amamentação – acreditem se quiserem! – foi nessa cadeirinha que a coisa toda funcionou. Ela foi perfeita no início, quando ele ainda era um bebezinho e pesava menos de 10Kg (amamentei até os 15 meses, mas isso já é outra história, né?).

 

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Faltava a vedete do espaço: o berço, que eu tive muita dificuldade em escolher por não curtir os móveis mais tradicionais. Então bastou colocar os olhos nesse modelo para ter certeza que seria ele.

Aí escolhi tecidos bacanas para o protetor e a saia, roupas de cama bem neutras e os quadrinhos super coloridos – estímulo e alegria na medida!

 

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A bandeja de higiene também foi um caso à parte. Os modelos tradicionais, básicos, não me agradavam. Queria algo mais moderninho, clean, divertido. Comprei cada ítem num lugar, todos separados. E o palhacinho foi lembrança de um aniversário em que fui ainda grávida.

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E não podia faltar a cereja do bolo! O teto, que teve aplicação de papel de parede. Isso foi uma briga com o marido, que também é arquiteto e não aceitava a ideia de jeito nenhum. Fiz todo um trabalho de persuasão, consegui convencê-lo e hoje ele dá o braço a torcer: fez toda a diferença!

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Aqui num detalhe mais visível com o São João, que era do biso Antenor, e a boneca Alice, que foi homenagem para a bisa homônima.

Nem preciso dizer que dois anos depois esse quarto já mudou um bocado, né? Nesse momento estamos passando por mais uma adaptação – a abertura do berço para minicama. Em breve, mostro como está ficando o “novo” quarto.

Bom, o post ficou gigaaante, mas a história do projeto está bem detalhada!

Espero vocês aqui mensalmente. E se um mês inteiro for muito tempo, a gente pode se ver com mais frequência no Instagram: @michellemariotto. Estou pensando em fazer enquetes sobre o tema dos próximos posts por lá quando estiver chegando a data. Vou adorar se vocês participarem! Até mais.

Fotos: Acervo pessoal

Colunistas MdM - Michelle  -  decoracao 04.11

 

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