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O papel do pai no desenvolvimento infantil

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O texto de hoje foi escrito pela fisioterapeuta Raquel Vasques Escobar, para a Coluna Desenvolvimento Infantil, mas ele é também uma homenagem e um lembrete importante para o Dia dos Pais. Vale muito a pena leitura. Para pais e mães.

Boa leitura e feliz Dia dos Pais para todos os papais presentes e participativos.

O papal do pai no desenvolvimento infantil

Por Raquel Vasques Escobar

Bom dia mães, nesse domingo, comemoramos o dia dos pais e com isso resolvi escrever um pouco sobre a importância do PAI no Desenvolvimento Infantil. Lembrando que se, por algum motivo, o Pai de seu filhote não é presente, o convívio e a presença masculina positiva de tios e avôs pode preencher esse espaço. Desejo uma boa leitura.

pai
Photo Credit: Jenny Lee Silver via Compfight cc

Os tempos mudaram e como toda mudança, podemos observar pontos positivos e negativos. Mas, em se tratando de paternidade, nos dias atuais temos muito a acrescentar de positivo!

A participação ativa da mulher no mercado de trabalho, e a divisão crescente das tarefas no lar, proporcionou ao pai um maior interesse em assumir os cuidados com o filho e ser parte efetiva na atenção desde os primeiros dias de vida do bebê. Ou seja, hoje o pai já não ocupa prioritariamente o papel de provedor, até porque muitas mães também ocupam este papel.

Mas, quais os benefícios dessa paternidade ativa?

Uma troca de fralda, uma canção de ninar, colocar para arrotar e fazer pequenas brincadeiras faz toda diferença no desenvolvimento neuropsicomotor da criança. A participação efetiva do pai na vida de seus filhos promove segurança, autoestima, independência e estabilidade emocional.

Alguns estudos nessa área mostram que alguns pais ainda não ocupam papel efetivo, alguns por não conseguirem ou por não acreditarem em sua capacidade e outros pelo fato da mãe impedir que essa aproximação e divisão de tarefas e cuidados ocorra.

A figura paterna traz a possibilidade do bebe perceber que existe um outro ser capaz de lhe assegurar amor e conforto e isso é muito positivo para todos, inclusive para nós mães.

Falamos dos cuidados, mas não podemos esquecer-nos das brincadeiras executadas com os pais. Claro, eles nunca veem perigo (risos), afinal nós somos exageradas e hiperprotetoras. Então, deixem que eles combinem roupas que nada combinam, que se sujem, que deem um lancinho antes da refeição principal, que façam banhos prolongados, que virem os pequenos de ponta cabeça e que abusem da nossa boa vontade.

Vamos aproveitar esses benefícios que o pai pode oferecer aos nossos filhos e encorajá-los a assumir os cuidados e, também, aprender a acreditar que eles podem e devem nos ajudar. Com isso, ganhamos uma maternidade mais leve, reduzimos as chances de sobrecarga materna, inserimos o pai/marido no contexto assaduras, mamadeira, higiene do sono, banho e, principalmente, no desenvolvimento integral desse novo ser no aspecto social, físico e emocional.

“Vamos nos permitir, vamos viver tudo o que há para viver, pois não há tempo que volte”

Feliz Dia dos Pais para todos os pais e, também, para as supermães que assumem os dois papeis.

Raquel Vasques Escobar

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