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Olhe e sinta seu filho

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Hoje fiquei pensando sobre a importância de conhecermos nossos filhos. Importância para as mais diversas situações e momentos.

E nós só conseguiremos conhecer nossos filhos, de verdade, como eles são em sua essência, se pararmos para olharmos e sentirmos eles.

Sim, exatamente, pode parecer meio estranho dizer que temos que parar para olhar para nossos filhos, afinal, passamos boa parte dos dias de boa parte de nossas vidas fazendo isso mais do que tudo, mas quando falo em olhar, me refiro a olhar profundamente, a ultrapassar o simples olhar e partir para o sentir. Ou seja, olhar para dentro do bebê/criança, estabelecer uma conexão profunda com ele, tentar, mais do que entendê-lo, senti-lo, que é o que traduz a sua essência.

olhe e sinta o seu filho
Photo Credit: lorenkerns via Compfight cc

Muitas vezes, corremos tanto no dia a dia que não encontramos um meio de realmente olhar para nossos filhos. Olhar com aquele olhar de quem enxerga a alma. Assim, nós passamos os olhos neles, mas não estamos os observando e sentindo de verdade. E assim, acabamos por não conhecê-los.

Quando olhamos e sentimos nossos filhos, quando conhecemos nossos filhos a fundo, temos muito mais chances de acertar na sua criação. E teremos um processo de criação e educação muito mais simples e fácil. Quando conhecemos de verdade nossos filhos, sabemos identificar quando um choro é de manha ou é de medo, tristeza, dor. Também, conseguimos identificar se aquela febre é algo bobinho ou se, na verdade, é algo que está fora do padrão e pode ser algo sério. E ainda, aprendemos a respeitar o tempo do bebê/criança, sem querer acelerar nada, empurrar uma mudança goela abaixo, sem forçá-lo a fazer algo para o qual ele não está pronto (como desfraldar, por exemplo).

Quando conhecemos nossos filhos a fundo, as coisas se tornam mais fáceis, pois conseguimos lê-los, entendê-los e respeitá-los. E respeitando, a gente não tenta colocar a carroça na frente dos bois e, assim, tudo flui no ritmo certo e é mais tranquilo e prazeroso para os dois lados.

Muito se fala na tal intuição materna, mas ela, na minha humilde opinião, só consegue existir quando há uma ligação forte entre mãe e filho e essa ligação se constrói pelo olhar, pelo toque, pelo ouvir e, principalmente, pelo sentir.

 

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