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Qual é a hora ideal de ter o segundo filho?

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segundo filhoQuando a gente é solteira, a primeira pergunta que nos fazem é quando a gente vai casar. Quando casamos, é quando vamos engravidar. Depois do primeiro filho, é quando vem o segundo. E aí, quando o segundo chega, ainda seguem perguntando se vem  o terceiro. É, não é moleza, parece que estamos sempre devendo alguma coisa para alguém.

E sabe qual é a minha opinião sobre isso? Para mim, ninguém tem obrigação nenhuma de nada. Ninguém tem que casar, ninguém tem que ter o primeiro filho e muito menos o segundo ou terceiro. A pessoa tem se quiser, se bem entender, se isso estiver nos seus planos ou, se não estiver, se as coisas acontecerem.

Mas enfim, independente da minha opinião (essa de que ninguém “tem que” nada), não é bem assim que as coisas acontecem. E vocês devem imaginar a pressão que eu sofro pelo segundo filho. Bom, não sou só eu. Parece que toda mãe, é só o primeiro pimpolho fazer um aninho, que ela se torna forte candidata a ter o segundo, e aí é família, é amigo, é  vizinho, é a metade do mundo perguntando quando vem o próximo.

E como todo mundo pergunta, eu também me fiz essa pergunta. Ou seja, agora que sei que quero ter um segundo filho (confesso, demorou para eu voltar a pensar no assunto. ahahahah!), me questiono qual é a melhor hora para isso.

Tenho amigas que engravidaram quando o primeiro filho tinha apenas seis meses e outras que vão ter o segundo agora, 14 anos após o nascimento do primeiro (minha mãe esperou 17 anos para engravidar de mim!!!). Considerando essa diferença de tempo tão grande, o que é o ideal? É melhor que se tenha logo, para passar toda a parte difícil de uma vez, ou é melhor esperar mais tempo, para as coisas já terem acalmado e a família poder respirar um pouco antes da chegada do segundo?

Sinceramente, não sei a resposta e, mais uma vez, afirmo uma coisa que para mim é óbvia: não tem uma hora que é A IDEAL, aquela que será perfeita para o nascimento de um segundo (ou terceiro, quarto…) filho. Mas há a hora que chega para cada mãe, para cada casal, para cada família, e aí a mulher vai sentir que está pronta para ser mãe novamente, independente das pressões externas e dos pitacos alheios (ou vai sentir que para ela deu, fechou a fábrica).

Agora, volto a bater numa tecla que eu repito muito por aqui, quando o assunto é maternidade: não adianta planejar muito, as coisas acontecem quando tem que acontecer. As decisões são tomadas muito mais instintivamente do que racionalmente e parece que é aí que elas dão certo.

Ou seja, vale a  pena fazer cálculo, pensar, discutir e tomar uma decisão racional na hora de ter o primeiro, segundo ou terceiro filho? Vale sim. Mas a verdade é que essa é uma decisão que a gente toma muito mais com o coração do que com a cabeça. Afinal, se fosse 100% racional, muita gente não teria o primeiro filho e menos casais ainda se arriscariam a pensar no segundo. Nessa coisa de maternidade e filhos, o que manda mesmo é coração e aí, não há muito que a razão possa fazer.

 

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