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Relato de acidente com boia de piscina

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Há um ano, vivemos um dos maiores sustos de nossas vidas. Eu (na época grávida do Caê), meu marido e o Leo fomos para um churrasco de confraternização de fim de ano. Nesse churrasco, havia uma piscina onde pais e crianças se divertiam e se refrescavam do calor incessante.

Não era uma piscina grande, nem uma piscina funda (batia na cintura dos adultos), mas para as crianças, já representava um risco, por isso, todas estavam de boia.

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Imagem: Google Images

Vendo todas as crianças de boia, era de se pensar que todas estavam seguras e que não havia necessidade de se preocupar muito, não é mesmo? Mas por sorte, como pais precavidos que somos, ficamos todos por perto, de olho nos pequenos.

Durante um bom tempo, acho que tinham umas cinco ou seis crianças com seus pais na piscina. E Leo estava com o pai dele. Eu só observava do lado de fora. Só que pouco a pouco, as crianças foram saindo, até que restou apenas o Leo, uma amiguinha, meu marido, e o pai dela. Por um breve momento, meu marido teve que sair da piscina, para pegar algo que estava do lado de fora (não lembro o que era, talvez protetor solar) e deixou o Leo lá, “seguro e protegido” na sua boia, e na companhia do outro pai e da sua amiguinha.

Só que o Leo estava em uma dessas boias que a criança senta dentro e começou a bater seus pezinhos e mãozinhas e se afastou um pouco do outro pai. Eu, que do lado de fora não tirava o olho do meu pequeno, já que o pai dele havia saído da piscina (e estava do meu lado nesse momento), acabei vendo, num determinado momento, o seu corpinho pender para frente, a sua cabeça mergulhar na água e os seus pezinhos ficarem para cima, batendo em desespero.

Nesse exato instante, quase pari o Caê de tanto susto. No exato instante que o Leo virou de cabeça para baixo, eu gritei desesperada e o meu marido se jogou na piscina. Em algo como 2 ou 3 segundos o Leo já tinha sido desvirado e estava seguro de novo (e apavorado, chorando muito).

Mas o que teria acontecido se eu tivesse, por um breve momento, deixado de prestar atenção nele? Eu respondo: a essa hora, meu filho poderia estar morto. Sim, em poucos segundos ele poderia ter respirado e engolido muita água e morrido.

Por sorte, eu fui uma mãe “neurótica” que mesmo com o filho com boia e perto de um adulto não tirou os olhos dele. Por sorte, também, meu marido estava por perto e teve tempo de desvirá-lo rapidamente. Mas se não tivéssemos tido essa sorte uma tragédia podia ter acontecido.

Mas a verdade é que, apesar de sermos cuidadosos ficando próximos do nosso pequeno quando ele estava na piscina, nós também erramos e fomos um pouco responsáveis por esse acidente. E de que forma erramos? Erramos ao escolher o modelo da boia que o Leo usava, a qual, nitidamente não é segura para crianças, já que permite que elas virem e fiquem com a cabeça para baixo e os pés para cima.

Assim, resolvi fazer o post de hoje, com um alerta sobre esse tipo de boia, pedindo que os pais evitem utilizar esse modelo, já que ele parece bastante seguro, afinal, a criança está sentadinha dentro dele, mas na verdade é um verdadeiro perigo.

Abaixo, trago as fotos de alguns modelos de boia parecidos com o que o Leo estava usando. Por favor, evitem o uso desse tipo de boia pois a criança pode pender para frente (ou para trás), se virar, não conseguir desvirar e se afogar.

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Se você quiser informações sobre os modelos de boias mais seguros para crianças, leia esse post aqui. Nele você encontrará informações bem detalhadas e poderá escolher a melhor opção para curtir o verão em segurança com seus filhotes.

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