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Sai a escolinha, entra a babá

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Quem acompanha o blog já há algum tempo sabe que quando o Léo tinha oito meses e meio eu optei por colocá-lo na escolinha meio período. Isso porque eu precisava ter um pouco de tempo livre, precisava de tempo para trabalhar, produzir e me dedicar ao Macetes de Mãe (coisa que eu adoro!) e também achava que seria legal para ele conviver com outras crianças.

Bem, quem acompanha o blog também sabe que vira e mexe eu comento aqui que em se tratando de filhos nós não temos o controle absoluto sobre as coisas, que nem sempre aquilo que decidimos fazer sai como o planejado e que, muitas vezes, temos que fazer uma mudança de rota.

Pois bem, os assuntos desses dois parágrafos aí de cima se cruzaram. Ou seja, eu tive que rever a minha decisão e optei por tirar o Léo da escolinha.

Mas por que? Você não estava gostando? Perdi a conta de quantas vezes tive que responder essas perguntas depois que comentei com conhecidos que o Léo não está mais na escolinha. A verdade é que eu estava gostando sim da escolinha, estava super satisfeita com a escolha feita, o Léo também parecia adorar o espaço, as professoras, as coleguinhas (meu pequeno vivia num harém, cercado só por bonequinhas lindas), ou seja o arranjo caminhava perfeitamente bem. Até que…. o Léo ficou resfriadinho (normal! todos ficam), o resfriadinho dele teimava em não passar (já tinham me avisado que os primeiros seis meses seriam assim, então eu já estava preparada), depois do resfriadinho veio uma bronquiolite (opa, o negócio ficou mais sério), a bronquiolite chegou bem pertinho de se tornar uma pneumonia (ui, medo!) e, por fim, a cerejinha do bolo, por causa de tudo isso a APLV do Léo piorou. E aí, minha gente, bateu o pânico.

Sim, bebês/crianças com APLV, quando pegam resfriados, viroses ou coisas do gênero, ou seja, quando ficam com o sistema imunológico baqueadinho, costumam ter uma piora no seu quadro. No caso do Léo, alguns sintomas começaram a voltar aos poucos e outros mais rapidamente: chorava ao mamar, estava mamando menos (provavelmente porque o refluxo oculto devia ter atacado de novo), estava com cocô mole, várias vezes ao dia (o que levou a uma bruta assadura) e demonstrava estar mais incomodadinho e desconfortável, .

Juro, lidei bem com os resfriados, encarei de frente a bronquiolite, matei no peito a notícia de que ele teria que tomar antibióticos para evitar que o quadro virasse uma pneumonia, mas não consegui segurar a barra de ter que enfrentar, toda vez que ele pegasse uma virose ou resfriado de novo (coisa que é comum e super normal quando se está no meio de outras crianças), a volta dos sintomas da APLV. Para isso eu não estava preparada. O meu trauma desse problema ainda está tão presente que eu tento fugir dele mais que o capeta fog da cruz.

E foi aí que eu, alguém que jamais pensou em ter uma babá (não pelo menos tendo apenas um filho), tive que rever meus conceitos, minhas prioridades e a minha decisão. Pouco a pouco fui buscando mais informações, fui conversando com amigas, fui esgotando o tema em conversas e mais conversas com o meu marido. Para mim não estava sendo fácil aceitar uma babá, mas eu precisava de ajuda com o Léo. Não tinha jeito, eu teria que me render.

Nunca quis uma babá porque sempre quis eu ser a figura feminina sempre presente na vida dele, porque sempre achei escolinha mais interessante para o seu desenvolvimento e porque não curto muito a ideia de ter uma pessoa o dia todo ou parte dele dentro da minha casa. Mas como eu disse lá no início, quando se tem filhos, vira e mexe temos que rever nossas decisões. E só não faz isso quem é teimoso demais ou inteligente de menos. Me desculpem a sinceridade, mas é bem isso.

Enfim, aceitei a ideia da babá. Fui aos poucos me convencendo de que não é o fim do mundo perder um pouquinho da privacidade (na hora de colocar na balança, a ajuda pesou mais que a privacidade) e de que, com certeza, ele não irá esquecer-se de que a mãe dele sou eu. Até porque eu trabalho em casa, estou sempre por aqui e faço questão absoluta de me envolver com várias atividades importantes da rotina dele e, principalmente, porque não há vínculo mais forte que o criado entre mãe e filho. Simples assim.

Bom, o que tirei de tudo isso? Mais uma vez que, em se tratando de maternidade, não temos o controle absoluto sobre tudo. Muitas vezes temos que rever nossas escolhas, prioridades, atitudes. Isso faz parte e sempre irá fazer. O que é importante é termos noção de que teremos que fazer adaptações, concessões, mudanças de rumo e aceitar isso na boa, sem nos martirizarmos.

O que não dá é para insistir num modelo ou numa escolha que não está funcionando naquele momento. Quando é assim, é melhor parar, rever, mudar e retomar mais tarde, quando as coisa estiverem mais sob controle, que é o que eu irei fazer (pois continuo achando escolinha uma ótima opção).

Agora, aos poucos, vou começar a trazer para vocês mais posts envolvendo o tema babá. Bem aos poucos, porque eu também sou crua nesse assunto e estou aprendendo tudo do zero. Mas tenho certeza que, muito rapidamente, essa experiência irá gerar um aprendizado super bacana e eu estarei pronta para vir aqui compartilhar tudinho com vocês.

Bom, rezem por mim. E pela babá também! Afinal, dar conta do Léo não é brincadeira! :-)

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