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Trocar o P pelo B (ou outras letras): saiba até quando é normal ou se é dislalia

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Criança quando aprende a falar, não tem jeito, vira o centro das atenções! Aqui em casa foi assim, uma alegria só quando ouvimos a primeira palavra do Leo (foi “mamãe”, eeee!)  e do Caê (foi “auau”) e se eles conseguiriam pronunciar da forma correta (ou pelos menos aproximada. kkk!).

Mas, também temos que confessar que alguns erros até se tornam fofinhos, como aqueles famosos, ditos até pelo personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, como “poita” e não porta… (Leo sempre trocava o “LH” por “L” – “pila” em vez de “pilha” – e foi assim por um bom tempo).

Porém, quando esses deslizes persistem, logo vem a preocupação: será que trocar letras durante a fala é normal? Sim, mães. Existe um período de aprendizado que não dá para exigir 100% das crianças (e, por saber disso, nunca fiquei muito no pé do Leo para ele falar corretamente).

crianças que trocam letras
Photo Credit: paval hadzinski via Compfight cc

O que dá para “perdoar”?

Alguns fonoaudiólogos listam três tipos de erros, como os mais comuns quando as crianças aprendem a falar. O primeiro é esse que estávamos comentando, sobre trocar fonema (ah, fonema são unidades sonora, palavra com b, m, p, t, d, n – são alguns exemplos – só para facilitar). Uma troca que acontece bastante é ao querer falar “bala”, dizer “pala”. A falta de fonema também é normal, como “cao” ao invés de “carro”. E por último outro deslize comum é a dúvida de qual fonema usar, tipo “cato” e não “gato”. Essas mudanças nas palavras se chamam dislalia.

Nunca diga que está errado

Se o seu filho tem falado como nos exemplos acima nunca diga que ele está errado (isso afeta o desenvolvimento emocional e também a autoestima dele). Então, tente usar a mesma palavra na frase seguinte, para que ele perceba como é o certo. (Se o seu filho dizer: mãe, cadê o papato? Você diz: ah, o sapato!). E se, depois disso, ele conseguir repetir da forma correta, não se esqueça de elogiar.

Seja o exemplo em casa

Sabemos que as crianças se espelham na gente para muitas coisas e uma delas é a linguagem, já que ela evolui com base em estímulos e imitação. Então, mesmo que seja fofinho usar palavras infantilizadas, não o faça. Incentive o seu filho a conversar, mas mantenha sempre um diálogo natural (como se estivesse falando com outro adulto). Lembre-se: tudo que você disser ficará gravado na memória auditiva dele.

E se a troca de letras não passar?

Os fonoaudiólogos explicam que até os quatro ou cinco anos no máximo, a criança tem capacidade de ter uma conversa compreensível, mas se isso não acontecer vale aquela consulta. Vários detalhes estão ligados à dificuldade na fala, como respiração bucal, deficiência auditiva, problemas emocionais, algum tipo de alteração dentária. Então somente um profissional poderá nos orientar sobre o que fazer e como tratar essas alterações.

 

 

 

 

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