Na verdade, essas “caspas” ou casquinhas na cabeça do bebê costumam ser até bem comuns, principalmente em recém nascidos. O Leo mesmo, meu filho mais velho, teve.
Mas afinal, que problema é esse? Vamos falar sobre isso agora.
Essas caspinhas são também conhecidas como Crosta Láctea e são, na verdade, uma dermatite seborreica. É um probleminha simples, que incomoda um pouco, mas não é nada demais e não traz riscos para a saúde da criança?
Onde a crosta láctea pode aparecer?
Bom, vou chamar o problema aqui pelo nome de crosta láctea, ok? Mas vocês já sabem que se trata dessas caspinhas, casquinhas e descamações que acontece em algumas partes do corpo do bebê, principalmente na cabeça e, em casos menos frequentes, em outras partes do corpo, como rosto (principalmente sobrancelhas), região das orelhas e do bumbum.
Qual a causa da crosta láctea?
Não se sabe ao certo, mas acredita-se que esse tipo de dermatite é resultado de mudanças
A crosta láctea aparece quando o óleo produzido pelas glândulas sebáceas seca e se transforma numa película gordurosa. Aí, essa crosta obstrui os canais sebáceos que acabam produzindo ainda mais óleo na tentativa de desobstruir os canais, o que, claro, piora o problema.
Alergias ou falta de higiene não são a causas desse tipo dedescamação.
Ela é perigosa?
Não, ela não é nada perigosa. É simplesmente uma descamação da pele, que irá passar sem grandes incômodos para o bebê (praticamente, eles nem sentem nada, não há coceira e nem irritação).
Como trata-la?
Uma forma de “tratar” e diminuir a escamação é passar óleo para bebês ou óleo de amêndoas no couro cabeludoda criança, 30 minutos antes do banho, e tirar a caspinha com cuidado, muito cuidado, usando com um pente ou uma escova macia (jamais a unha). Deve-se fazer isso antes do banho e, depois, lavar com shampoo normal, indicado para a pele sensível do bebê.
Ainda, como a crosta láctea agrava com a transpiração e o tempo quente, quando lavar a cabecinha do bebê, seque a muito bem. Também, evite o uso de gorros e outras coberturas na cabeça que possam abafá-la, a não ser que seja extremamente necessário mesmo.
As casquinhas normalmente vão embora sozinhas, de seis meses a um ano, mas sempre converse com o seu pediatra se você perceber alguma piora no quadro ou se a criança se mostrar incomodada.
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