Categorias: Uncategorized

Tipos de métodos Anticoncepcionais

Compartilhe:
pin it

Camisinha, pílula, DIU, diafragma, anel vaginal, injeção, adesivo, etc. Existem vários métodos anticoncepcionais disponíveis no mercado. Mas como escolher? E quais são os prós e contras de cada um deles?

Acho que cada mulher e/ou casal deve escolher o método anticoncepcional que melhor atende às suas necessidades. Contudo, para tomar essa decisão, a melhor opção é conhecer cada um dos métodos e conversar com o seu médico.

Para tentar ajudar nessa escolha, o post de hoje fala de todos os métodos anticoncepcionais. E quem nos ajudou nessa lista, foram nossos colunistas Dr. Alfonso Araújo Massaguer e Dr. Vamberto Maia Filho, ambos ginecologistas e obstetras.

Prós e contras de Métodos Anticoncepcionais

Para a prevenção de uma gravidez indesejada existem dois métodos de barreira que são artifícios que evitam a entrada dos espermatozoides no útero. São, portanto, métodos práticos e que podem ser usados sob demanda. Sem necessidade de uso contínuo. Também são escolhidos como alternativa quando não se pode tomar hormônios ou complementar a estes para se evitar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Preservativo masculino (camisinha)

É um contraceptivo de uso masculino, que recobre o pênis com um látex que evita o contato dos espermatozoides com a mulher. Portanto, um dos métodos mais utilizados quando no “sexo casual”, por ser simples o uso, barato e previne DSTs. Seu uso deve ser com o pênis em ereção e sua retirada de igual forma.

Preservativo feminino

Existem algumas opções e vamos esclarecer sobre cada uma delas abaixo:

Camisinha Feminina

Tem o mesmo princípio que a masculina por se tratar de um recipiente de látex que é inserido na vagina e, portanto, evita o contato com o sêmen. Não teve uma boa aceitação por ter uma necessidade um pouco maior de cuidado na inserção, lubrificação e barulho no ato sexual. Na Europa é bem usada.

Diafragma

Um mecanismo bastante antigo que ainda hoje tem seu público. Trata-se de um “capuz” de silicone que é acomodado dentro da vagina à frente do colo do útero formando uma barreira. Tem a desvantagem da necessidade de ter um modelado ao tamanho da vagina de cada mulher, ser reutilizável, necessitar de um gel protetor para maior lubrificação e, além disso, sua eficácia contraceptiva. Não deve ser retirado após a relação e não protege contra DSTs.

Dispositivo Intrauterino (DIU)

Se trata de uma haste flexível inserida dentro do útero pelo médico. Existem DIUs medicados, que vão ter uma ação hormonal complementar ao útero, e não medicados, que tem um custo bem menor, mas podem aumentar o fluxo menstrual e cólica durante as menstruação. Duram de 3 a 5 anos para serem trocados. Não evitam DSTs.

Métodos hormonais

Como o nome já diz, se fazem valer dos hormônios para bloquear a ovulação, e assim evitar gravidez. Nenhum deles previne DSTs.

Contraceptivo oral

Conhecida como pílula contraceptiva, é um método mais tradicional para evitar gravidez. Trata-se de uso de hormônios: estrogênio e progesterona combinados ou apenas a progesterona, para bloquear o eixo funcional da ovulação. De baixo custo e fácil uso, trata-se portanto de um mecanismo contraceptivo bastante usado.

Contraceptivo hormonal injetável

O princípio de uso de hormônios se mantêm idêntico aos orais com combinação entre o estrogênio e a progesterona, porém via injeção intramuscular. Como resultado, a vantagem desse método é que sua aplicação é mensal ou trimestral, porém há o desconforto da aplicação.

Anel vaginal

Trata-se de uma haste circular e flexível colocada na vagina e que deve ser usada por três semanas, retirada e, após a menstruação (7 dias de pausa), novo anel recolocado. Além disso, sua aplicação é feita pela usuária sem necessidade de auxílio médico após o aprendizado inicial.

Adesivos e implantes cutâneos com hormônios

São adesivos e hastes hormonais que ficam sob ou sobre a pele. Os adesivos são feitos de combinação de estrogênio e progesterona e são usados por 21 dias, e depois retirados para pausa de 7 dias da menstruação. Já os implantes são chips implantados pelo médico sob a pele e que tem uma ação por 3 anos. Enfim, os benefícios, eficácia e contraindicações são as mesmas para os anéis vaginais e as pílulas se tratando de mais uma alternativa.

Se você gostou desse post, veja também, no Canal MdM, esse vídeo sobre: como saber se estou ovulando

Veja mais!