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Culinária Japonesa: meu filho pode comer?

culinária japonesa

Eu já vi pais não oferecer comida japonesa para os filhos achando que eles não podem comer. Aliás, existem muitás dúvidas em relação ao consumo da culinária japonesa na gravidez e também se as crianças podem consumir.

Para falar desse assunto, nossa colunista, a nutricionista Roseli Ueno, esclarece se criança pode ou não comer e, além disso, ainda compartilha alguns exemplos de alimentos da culinária japonesa que fazem muito bem.

Culinária japonesa: meu filho pode comer?

Há alguns anos a culinária japonesa era vista como exótica e as pessoas “torciam o nariz” quando olhavam os pratos sendo preparados. A globalização permitiu o acesso à essa refeição e a comida japonesa caiu no gosto do brasileiro. Ela recebeu um toque do tempero brasileiro e hoje a maioria do pessoal que trabalha na cozinha dos restaurantes japoneses não são de origem nipônica e sim brasileiros, principalmente nordestinos. 

 
Mas os pais se sentem inseguros em levar os filhos pequenos para o restaurante japonês. Muitos acreditam que o cardápio se restringe ao peixe cru e arroz (SASHIMI OU SUSHI). No entanto, a culinária japonesa é muito rica em vegetais, peixes, soja e algas marinhas. Há preparações cozidas, assadas, cruas ou grelhadas. Além disso, os chefes se esmeram em trabalhar o visual, a harmonia do prato e o equilíbrio dos nutrientes.

 

Alguns exemplos de culinária japonesa que as crianças podem comer:

A culinária japonesa é muito rica, porque busca equilíbrio nutricional e harmonia nos pratos

O que vale ressaltar é que os pratos japoneses são sempre coloridos, ricos em verduras ou legumes diversos, “tofu” (queijo de soja), algas marinhas e pouca carne vermelha com mais frutos do mar e peixes. Há a busca pelo equilíbrio nutricional e harmonia nos pratos. Além de trabalhar a questão do visual, a ideia é comer com os olhos, logo não é a quantidade de alimentos que fará o prato saboroso e nutritivo. Sempre tem uma porção de proteína (na maioria das vezes peixes, aqui no Brasil tem as opções de carne e frango), carboidratos (arroz, inhame, cará), fibras (verduras e legumes diversos refogados ou cozidos – detalhe que são usados mais vegetais que não são habituais para os brasileiros no dia a dia, como raiz de bardana – “gobo”, cará, mostarda, espinafre japonês, raiz de lótus, gergelim, gengibre, cebolinha e, além disso, cogumelos shitakeshimeji, entre outros). 
 

O cuidado é evitar o excesso do molho de soja (shoyu) e glutamato monossódico. E como em todo tipo de culinária, evitar ou não exagerar no consumo de preparações ricas em gordura como “tempura” (empanado a base de farinha e água e frito em imersão de óleo), sushis que usam peixe, camarões, vegetais fritos ou sushi empanado e frito. Não exagerar no arroz pois é fonte de carboidratos. Incentivar a criança a comer depende dos hábitos dos adultos. Se o adulto possui alimentação variada e cardápio equilibrado e diversificado, não fica difícil incluir um toque oriental. 

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