Fim de gravidez. Aquele momento que a gente passa por várias fases “animais”. Primeiro percebi que me sentia andando como se fosse uma mistura de hipopótama com pata. Aquele gingado estranho, mal ajambrado, desconfortável e um tanto hilário para quem observa. Depois, o tamanho do animal foi diminuindo, e passei a me sentir, toda vez que tentava levantar de uma cama ou sofá, como um inseto, quando esse cai com as patinhas para cima. Se você já passou por isso, tente imaginar a cena e perceberá que é isso mesmo.
Mas rapidinho a gente acostuma, pega o jeito e segue em frente, porque no fundo, sabemos que o bichinho que tem dentro de nós merece todo e qualquer esforço, todo e qualquer ridículo que a gente passe e toda e qualquer adaptação à nossa nova forma e limitações.
E se encararmos tudo isso com bom humor, garanto que ainda renderá boas gargalhadas. Experimente!
PS: Não, eu não continuo grávida ou já engravidei de novo. É que esse post eu deixei pronto há algum tempo, numa das últimas semanas de gestação (justamente por já imaginar que a minha atual fase não permitiria muito tempo livre para atualizar o blog).