Hoje vamos entender o que é adenomiose uterina, seus sintomas e como tratá-la. Essa doença, que incide entre 5% e 70% das mulheres em diferentes. A palavra adenomiose vem do grego, adeno quer dizer glândula, mio significa músculo e ose se refere à doença ou condição.
Neste post, nosso colunista, o ginecologista e obstetra Dr. Alfonso Massaguer, explica tudo sobre adenomiose uterina.
Adenomiose uterina: o que é, sintomas e tratamento
A adenomiose uterina é mais comum do que imaginamos, podendo ser uma condição que afeta muitas mulheres, com sintomas e sem diagnóstico.
Hoje vamos falar melhor sobre esta condição, que pode te ajudar a compreender quando procurar auxílio, para assim recorrer ao correto diagnóstico e tratamento, caso tenha adenomiose uterina.
Esta condição de saúde afeta o útero das mulheres faz com que as paredes internas fiquem espessas, ocasionando dores intensas e até dificuldades para engravidar.
É possível então, que uma mulher sofra dela sem nem ter conhecimento, até que ela engravide e sinta os sintomas. Ou mesmo por falta de acompanhamento médico, dificultando o diagnóstico dessa doença.
Entre os sintomas mais recorrentes, que acontecem principalmente dentro do período menstrual, temos: abdômen inchado, cólicas intensas, dor ao evacuar, dor durante a relação sexual, fluxo menstrual intenso e por vários dias e prisão de ventre.
Sobre os sintomas da adenomiose uterina, é importante compreender que eles podem não aparecer até que a mulher engravide. E, durante a menopausa eles podem se extinguir completamente.
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As causas ainda são parcialmente desconhecidas, mas a condição possa acontecer por algum trauma ginecológico no útero, engravidar muitas vezes ou por parto cesárea.
Mas, essas são apenas suposições, sendo que ainda não existem pesquisas científicas completas que apontem motivos concretos, sejam eles clínicos ou mesmo genéticos, para o desenvolvimento desta condição.
Caso se suspeite de ter adenomiose uterina, o primeiro passo é buscar seu ginecologista, evidenciar a suspeita, e aguardar as análises clínicas e a realização de exames como a histerossonografia, ressonância Magnética de pelve ou ultrassom transvaginal.
Mas em muitos casos, é comum que a adenomiose uterina seja identificada na gravidez, quando a mulher passa a apresentar os sintomas. E a adenomiose pode levar a um aborto se não for tratada e acompanhada, ou mesmo ao desenvolvimento de uma gravidez ectópica (quando o feto não se desenvolve no útero).
As opções disponíveis para o tratamento da adenomiose uterina são cirurgia em casos mais extremos, quando as dores são muito intensas. Por meio de hormônios que pode ser o DIU, anticoncepcional, (ingerido, adesivado ou injetável) ou pela administração de medicamentos anti-inflamatórios.
O curso do tratamento dependerá de diversos fatores, como a saúde física e psicológica da mulher, e o nível de sintomas que ela possui, de maneira que a adenomiose uterina seja controlada até a menopausa.
Por mais que não se saiba quais as causas, a adenomiose uterina possui tratamento. Sendo essencial que você esteja sempre em contato com o seu Ginecologista, para assim verificar sua saúde como um todo!
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