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O que fazer quando os pais pensam diferente sobre a educação do filho?

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É mais comum do que a gente imagina, mas muitos pais pensam diferente sobre a educação dos filhos. Isso é perfeitamente normal, uma vez que os pais além de serem pessoas diferentes, vieram de uma outra educação. Pai e mãe trazem na bagagem uma história com vivência e experiência singular. Não é porque nos tornamos pais que precisamos concordar com tudo. No entanto, quando a relação de um casal envolve filhos, precisamos pensar no que é melhor para a criança. Nesse aspecto, o que podemos fazer quando os pais pensam diferente sobre a educação dos filhos?

Para nos ajudar a esclarecer essa questão, a psicóloga Gisele Tanigushi, colunista do MdM, compartilha conosco algumas dicas práticas nesse post. Confira abaixo!

O que fazer quando os pais pensam diferente sobre a educação do filho?

Assim como na vida, no consultório, deparo-me com constantes queixas de divergências de opiniões de diversas esferas: seja da maneira como as pessoas se alimentam, como o cônjuge se comporta em público, manifestações políticas e até mesmo qual deveria ser o papel dos pais e da escola na educação das crianças. Porém, poucas vezes paramos para pensar e discutir sobre a principal e primordial divergência na vida de uma criança: quando os pais pensam de maneira diferente sobre a sua educação.

Quando uma família se inicia, um casal, seja de que ordem for, traz, de sua trajetória, referências diferentes. Aos poucos, com a convivência, são feitos acordos, alguns combinados, outros implícitos, mas as coisas vão se ajustando. Com a chegada de um filho, cada pessoa quer o melhor para aquele ser dependente e, é neste momento que, as referências primordiais voltam à tona.

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Respeito e diálogo acima de tudo! Discordar é saudável e esperado, brigar não. Durante o processo de espera da criança, muito provavelmente, o casal conversou sobre expectativas, o que esperava para o filho, entre outras coisas. Este exercício deve permanecer nas escolhas da vida do bebê, por mais difícil que seja.

Ceder: quando é a minha vez?

Este é um movimento natural de qualquer relação social. Nem sempre fazemos o que queremos, nem mesmo quando queremos. Na educação dos filhos, isso é mais delicado ainda. Por exemplo, um dos pais não se sente confiante em
deixar a filha dormir fora de casa, a mãe não quer deixar o filho andar de transporte coletivo sozinho. Para ponderar sobre o ato de ceder, a família pode tentar estabelecer critérios de escolha como segurança (vai expor a criança a situações de perigo extremo), é uma oportunidade de aprendizado de habilidades sociais importantes, é possível postergar. Que tal conversar e estabelecer os critérios de vocês?

Leia também: os três maiores erros que os pais cometem na hora de educar as crianças

Por mais difícil e delicada seja a situação, evite discutir na frente da criança! Por mais que ela não entenda o teor específico da discussão, ela entende os sentimentos ali gerados e sabe que está envolvida na situação. Além de entender que é desta forma que se resolve os problemas, ela poderá se sentir responsável e insegura.

Assim como tudo na vida, vale se abrir as novas experiências. Se algo incomoda muito e não gera insegurança física ou moral à criança, porque não experimentar? Aproveite e vivencie uma nova experiência em família!

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