Categorias: Coluna Nutrição Infantil

A importância da criação do hábito alimentar infantil

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Hoje eu tenho o prazer de apresentar para vocês uma nova colunista aqui no blog. A partir de hoje, a minha amiga Paola Preusse, nutricionista infantil, mãe da Maria Clara e do Bento e autora do Maternidade Colorida vai colaborar com conteúdo relevante sobre alimentação.

Eu e a Paola fizemos alguns vídeos para o Canal e como o pessoal tem gostado tanto das informações, resolvemos abrir esse espaço aqui no blog. Paola estreia sua coluna aqui falando sobre a importância da criação do hábito alimentar infantil.

A importância da criação do hábito alimentar infantil

Muito se fala sobre o que pode ou não pode oferecer para as crianças comerem de acordo com a idade delas. Muitas vezes, restringir algum alimento parece radical demais. Mas em algum momento você parou para pensar porque algumas recomendações são feitas?

Se pensarmos no açúcar, por exemplo, ele é recomendado ser oferecido após 2 anos de idade e, isso engloba todo e qualquer produto que tenha açúcar em seus ingredientes. A mesma coisa para o sal, que também devemos evitar acrescentá-lo nas papas e comidas das crianças.

Aí vem o questionamento: como fazer comida sem sal? Como fazer um bolo sem açúcar? Calma, sem desespero, pois é onde  mora o grande segredo! Pensando no lado salgado da alimentação, a comida é gostosa quando temperada e não quando “salgada”, para isso, precisamos abrir a mente e entender que para um bebê e uma criança a formação do paladar e hábito alimentar é bem diferente dos nossos padrões de adultos, que muitas vezes estamos “viciados” com alguns costumes e sabores.

No lado do açúcar, também precisamos tomar cuidado para não induzirmos a criança a ter uma tendência ao paladar doce e neste balaio entram todas as preparações feitas com qualquer tipo de açúcar ou forma mais natural de adoçar (uva passa, tâmara e afins).

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Por isso, o equilíbrio é fundamental e essencial na crianção do hábito alimentar infantil. Não adianta a criança comer só frutas o dia inteiro e não intercalar com as opções salgadas, como verduras, legumes e etc. Da mesma forma que não adianta oferecer todos os dias um bolo adoçado com tâmara!

É mais efetivo para o paladar e a criação do hábito alimentar que haja a parcimônia e variedade no cardápio. É mais válido que a criança (maior de 2 anos) coma 1X na semana um bolo adoçado com um açúcar de melhor qualidade (demerara ou mascavo), por exemplo, do que bolo adoçado naturalmente todos os dias. Aproveito para convida-la a conhecer 30 alimentos que não devem ser oferecidos até 2 anos lá no meu blog, o Maternidade Colorida.

Para a criança, se ela não foi acostumada a comer excessos de doce ou salgado, as receitas mais naturais sempre farão sucesso. E, quando digo natural, é um suco sem adição de açúcar. Por mais que ele seja de uma fruta mais azedinha, um leite com cacau sem açúcar ou então uma pipoca sem o sal e a manteiga derretida.

Na maioria das vezes, os “erros” na alimentação infantil são provenientes de nossos costumes e vícios de adultos. Por isso, abrir a mente é fundamental para contribuirmos de forma positiva com a criação do hábito alimentar da criança.

Beijos.

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