O texto de hoje é de uma querida seguidora do Canal Macetes de Mãe, a Melanie, mãe do Eduardo, de 3 meses. Ela me mandou o emocionante relato abaixo, sobre a sua “Maternidade Real”. Vale a pena conferir!
A minha “Maternidade real”, por Melanie, mãe do Eduardo
A gente tem pressa. O mundo de hoje tem pressa. Vivemos em um looping de saudade e ansiedade, e esquecemos de viver o presente e saborear os pequenos momentos. Na ânsia de uma boa foto para o Instagram, presenciamos o momento ao vivo, através de uma tela de celular. Perdemos o melhor de cada fase, imaginando a seguinte e saudando a anterior.
Minha ideia de “Maternidade Real”, que muitos pintam como “o lado negro da maternidade” é totalmente oposta: A maternidade é sim, doce, feliz e maravilhosa. É tudo aquilo que dizem sobre ser mãe, e não há #maternidadereal mais real do que o bom e velho ditado “ser mãe é padecer no paraíso”.
A verdade é que as fases são curtas e o tempo tem pernas longas. Calma! Muitas outras noites virão para que você possa dormi-las por inteiro. Logo seu filho dormirá a noite toda, trocará as fraldas pelo banheiro e seu seio pela papinha. E isso vai doer, ao mesmo tempo que te encherá de orgulho. Maternidade real é quando você comemora um novo aprendizado, ao mesmo tempo que seu coração aperta ao ver que seu bebê já está a um novo passo de não ser mais “tão bebê”. Acredite no clichê das outras mães, quando dizem que o tempo voa. Largue o celular, desista da sua noite de sono ou de fazer as unhas. Aproveite!
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Dê colo até seus braços dormirem e suas costas doerem, deixe ele dormir no colo e o mime toda vez que ele chorar. Quando você menos esperar, ele vai sair pra jogar futebol com os amigos e pedir o carro emprestado pra sair com a namorada. Duvida? Quanta coisa você fez nos últimos 15 anos? Onde você estava? Como se imaginava hoje? Pois é, parece que 15 anos atrás foi ontem.
O tempo passa e eles crescem. Em um dia eles não sabem mamar, e no dia seguinte você está inventando novas brincadeiras, porque ele está entediado de brincar com o mesmo chocalho de dez minutos atrás. As “crises do crescimento” duram alguns dias, ou uma semana. As noites sem dormir? Alguns meses talvez. A birra pode ser uma fase mais longa, mas também passa. E acredite, você só se lembrará das coisas boas.