Acabou a licença maternidade, chegou a hora de voltar ao trabalho. Mas como conciliar carreira e maternidade? Muitas mães se veem obrigadas a voltar a trabalhar porque a licença maternidade acabou, outras, porque as economias estão chegando ao fim e o só salário do marido não banca as despesas da casa e, ainda, há aquelas que sentem que chegou a hora de retomarem uma parte importante de suas vidas que foi deixada de lado com o nascimento do serzinho mais importante do planeta.
Não importa qual seja o motivo, chegou a hora de voltar a trabalhar e o que todas as mães desejam é: conciliar carreira e maternidade. A colunista de hoje, Jordete Braga, especialista no assunto, explica como dividir bem as tarefas dessa rotina de trabalho e maternidade. Confira!
5 dicas para conciliar Carreira e Maternidade
Eu acordava em um lugar e não raramente dormia em outro, várias vezes por semana, em uma rotina alucinante de apresentações para clientes, apoio para vendedores, novos contatos e gestão de um time de vendas remoto espalhado pelo Brasil.
Sentia dor nos pés quando usava um chinelinho baixo, não tinha o costume, porque usava scarpins altíssimos todos os dias e quase não tinha roupas de passeio, como um shorts jeans ou um agasalho confortável, pois quando ficava em casa, passava de pijama o dia todo, meu ideal de conforto.
Foi quando a vida deu uma volta e me jogou dentro de um casamento. Mais do que depressa virei mãe de uma bonequinha linda e em menos de um ano minha vida se transformou completamente.
Deixei de ser a super executiva, aquela com cabelo escovado, perfumes caríssimos, e saia lápis para virar a descabelada, com a barriga de aparência comprometida, cujo as eventuais saídas de casa se resumiam ao supermercado e farmácia.
Não sabia como me comportar e morria de medo de deixar de ter assunto com as pessoas. Cai em um limbo, não era mais a profissional reconhecida e respeitada pelos resultados que gerava e também não me encaixava nos grupos e assuntos das jovens mães porque não entendia nada do assunto, mas nada mesmo. Confesso que sofri! Mas me comprometi em cuidar da família e sabia que isso teria um preço.
Hoje, quando olho para aquele começo, vejo que a compreensão de alguns pontos teria me ajudado e muito:
1. Ser mais generosa comigo
As mulheres tem um senso crítico muito presente e quando passam a ser mamães beira a crueldade.
2. Entender o ciclo
Uma vez li esta frase “este momento tem a sua função”, não citava a fonte, mas o entendimento de que tudo é aprendizado, mesmo os momentos de aparente tédio, são um convite a reflexão e a desaceleração.
3. Enquanto estiver aqui, esteja aqui: presença plena
Se fala muito em presença plena, que em uma visão muito simplista é aquela arte de dedicar-se ao momento presente, sentar no chão, brincar, aproveitar aquele momento, ter a consciência de que dependia apenas de mim mudar a situação quando bem quisesse: bastava me planejar para isso.
4. Ter a coragem de NÃO agradar
Verdade seja dita: meu crítico me bombardeava diariamente, não sentia orgulho de mim, aquela Autoestima da batedora de metas desapareceu e passei a buscar aprovação e cuidado do lado de fora, deixava de fazer as coisas que me davam algum acalento para agradar quem estava ao meu redor. Conclusão: esta foi uma ótima estratégia para degringolar de vez.
5. Pedir ajuda
Sempre há alguém em situação parecida. Você precisa falar com as pessoas (certas, por favor) sobre as angústias, a falta de experiência, as importantes renúncias, chorar, sorrir e olhar para a frente. Ninguém é forte o tempo todo e, o mais importante, não precisa ser forte o tempo todo. A quem estamos querendo convencer?
Com o tempo a vida foi se organizando, hoje tenho um casalzinho lindo que enche minha casa e meu coração de amor e de bagunça, entendi que não serei uma mamãe perfeita e que a minha também não foi e que não conheço nenhuma que seja e está tudo bem.
Ofereço o melhor de mim para minha família e me lembro diariamente que primeiro preciso atender a mim e depois a eles, afinal eles merecem que esteja feliz e completa para que eu seja o melhor que eu possa para eles.
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