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Catapora e outras doenças virais

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Estamos numa época do ano em que as doenças virais se espalham e atacam nossas crianças. Catapora é uma delas! Assim como viroses, gripes e resfriados. Mas como proteger nossos filhos desses vírus?

No post de hoje, a nossa queridíssima colunista, Dra. Marcia Toraiwa, nos ensina como cuidar e evitar que essas doenças virais atinjam nossos filhos. Confira e compartilhe!

Catapora e outras doenças virais

No período do outono-inverno é esperado o aumento da circulação dos vírus como da Catapora, viroses intestinais, gripes e resfriados. Falando assim, de forma técnica, não parece nada de mais. Mas na realidade isso significa que as mães de bebês e crianças pequenas vão à loucura!

Todas as famílias que têm crianças pequenas sabem que esta época significa perder dias de trabalho porque o pequeno está tendo febre, que raramente vem sozinha. Geralmente vem acompanhada de secreção nasal, “nariz entupido”, tosse e tudo isso é sinônimo de uma criança mais manhosa, irritada, sem apetite e noites mal dormidas.

Mas da onde vem tanta infecção? As quedas da temperatura contribuem, pois nos levam a ficar mais em ambientes fechados com aglomeração de pessoas, facilitando a transmissão dos vírus. Essa é a parte que a maioria de nós já sabe, o que muitos não imaginam é que, principalmente nos primeiros dias de doença, os vírus estão presentes em grande quantidade nas nossas secreções e permanecem viáveis, ou seja, capazes de infectar outros indivíduos, por horas mesmo em superfícies secas se não forem devidamente higienizadas.

Leia também: dicas para evitar doenças de inverno

Isso significa que nossas mãos ficam contaminadas após limpar o nariz de uma criança com um lenço, por exemplo. Sabe aquela leve umidade que tocou nossos dedos através do pano ou do papel do lenço? Ela também está contaminada e acabamos espalhando involuntariamente os vírus por aí. Até o jato de ar exalado para empurrar a secreção para fora do nariz também contamina o ambiente ao espalhar pequenas gotículas que escapam do lenço, por isso o mais recomendado é assoar o nariz somente no banheiro.

Há outros fatores que também contribuem, como a baixa umidade do ar no inverno que leva ao ressecamento das mucosas. A perda dessa umidificação, especialmente da mucosa nasal, faz com que parte do mecanismo de filtração para segurar as impureza, vírus e bactérias presentes no ar que respiramos seja ineficaz, nos deixando mais vulneráveis à entrada deles em nosso organismo. A lavagem nasal com soro fisiológico diária, mesmo fora dos períodos de doença, não só ajuda na limpeza do nosso nariz, mas também para a manutenção de sua umidade natural.

Assista a um vídeo no canal sobre: como tratar a catapora

Além disso, a respiração bucal prolongada também faz com que o ar chegue frio, seco e cheio de impurezas à nossa garganta que não está preparada para isso. Fator que aumenta o risco das desconfortáveis “dores de garganta” e nos deixa vulneráveis à infecções secundárias como as amigdalites. Sejam elas virais ou bacterianas. Portanto a lavagem nasal é uma ferramenta importante de prevenção.

Hoje temos diversas formas de prevenção para a maioria das doenças virais como as vacinas contra o Influenza, contra a Catapora (Varicela) e o Rotavírus. Porém além das vacinas e das medidas de prevenções que todos estão já cansados de ouvir como a importância de ter um sono de qualidade todas as noites, alimentação bem balanceada e ingestão de líquidos adequados, sabemos hoje que o controle da secreção persistente também é um fator muito importante na prevenção das infecções de repetição nas crianças pequenas nesta época do ano e somente seu médico ou o especialista poderá indicar a melhor maneira para isso.

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