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Coito programado: quando e como fazer?

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O assunto de hoje é coito programado! Eu achava que era uma coisa e é outra bem diferente. Quem nos explica sobre o assunto é nosso colunista, o Dra. Alfonso Araújo. Confira!

Coito programado: quando e como fazer?

Coito programado, você já ouviu falar nesse termo? Sabe o que é, quando fazer e para quem é indicado? Ele é um dos métodos de fertilização para as mulheres que desejam engravidar. É basicamente uma programação da ovulação, por meio de medicamentos específicos que ajudam na produção dos óvulos.

O termo coito programado também é conhecido como relação sexual programada ou indução de ovulação.

O coito programado tem início com o ciclo menstrual da paciente, durante esse período é receitado medicamentos específicos para ajudar na produção dos óvulos, que vão agir diretamente nos folículos do ovário.

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Através da ultrassonografia o médico irá acompanhar o crescimento folicular e assim que eles atingirem o tamanho considerável, é aplicada uma substância chamada hormônio HCG, então a ovulação feminina começa a acontecer entre 30 e 46 horas após a aplicação desse hormônio.

Após esse período, a paciente poderá ter relações com o seu parceiro, porque a taxa de fecundação passa a ser mais alta e dentre 15 dias, pode ser feito o teste de gravidez para ver se o resultado positivo veio ou não.

Como saber que o coito programado é indicado para você?

Ele é indicado para as pacientes que não conseguem engravidar por problemas na ovulação e por meio de exames que fique comprovado que as tubas uterinas estão normais, assim como o sêmen do parceiro.

Após o resultado dos exames, que envolve toda análise do histórico do ciclo menstrual, histerossalpingografia e ultrassonografia transvaginal, e o especialista indicado esse método, o coito programado é iniciado na vida do casal.

Esse método de fertilização não existe um limite exato de tentativas, mas os médicos aconselham que sejam feitas no máximo três tentativas. A sua taxa de sucesso é entre 20 a 25%, vale lembrar que depende da quantidade de óvulos gerados e a idade da paciente.

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Esse tratamento pode ser contraindicado para as mulheres com câncer ovariano, uterino ou mamário, ou que já tiveram. Também não indicado para as pacientes que possuem doenças crônicas no fígado e tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária.

Mas vale ressaltar, que esse como qualquer outro procedimento de fertilização precisa de um acompanhamento médico.

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