No post de hoje você confere uma lista de perguntas que devem ser feitas na consulta ginecológica. Quem nos orienta é a nossa colunista, a Dra. Luciana Radomile. Confira!
Perguntas na consulta ginecológica
Consulta Ginecológica: Minha consulta está marcada e o que devo perguntar?
Quando se trata da saúde ginecológica, é preciso ter ainda mais atenção. E para obter informações médicas precisas e seguras é importante se consultar com um profissional especialista no assunto, disposto a avaliar individualmente o quadro, as queixas, observações e características para chegar a um diagnóstico correto.
Mas é fundamental sair do consultório com perguntas importantes respondidas como:
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Qual o contraceptivo ideal?
A escolha do contraceptivo pode ser individual ou compartilhada pelo casal. Como existem várias opções, a seleção deve pesar prós e contras. Questões como dor pélvica, histórico familiar de trombose e câncer de mama, vontade de engravidar mais tarde, hábitos e até personalidade precisam ser levados em conta.
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Dor no sexo é normal?
A dor durante a relação sexual não é normal e afeta todas as idades e ainda é tabu no consultório. Algumas mulheres suportam a dor e o desconforto porque sentem vergonha, pensando que algo deve estar errado com elas.
No entanto, diversos fatores podem levar a isso, como infecções, falta de lubrificação, alterações hormonais e efeitos colaterais de medicamentos.
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Quando devo realizar uma mamografia?
A mamografia é um exame de rastreio para o câncer de mama e segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, o exame deve ser feito a partir dos 40 anos, anualmente. Pacientes com casos de câncer de mama na família devem iniciar a investigação pelo menos 10 anos antes do ano de aparecimento do câncer familiar.
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É normal perder xixi quando tusso, espirro ou dou risada?
Não deveria acontecer na maior parte do tempo. Em casos isolados, como infecção urinária, cálculo renal e situações de muito esforço físico, pode acontecer. Mas pode ser incontinência urinária, uma doença relativamente comum que tem solução.
Leia também: dúvidas que surgem na primeira consulta ao ginecologista
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Preciso fazer testes para IST?
Hoje os médicos só pedem os exames se há suspeita de doença sexualmente transmissível ou alguma exposição de risco.
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O que dizem as secreções?
Para início de papo, toda vagina saudável produz e libera fluidos.
Essa secreção é formada por líquidos da mucosa vaginal e do colo
do útero e pelas bactérias naturais, que ajudam a umedecer, limpar
e lubrificar a região. No entanto, quando algo não vai bem, as secreções mudam de cor, textura e cheiro e podem ter acompanhadas com sintomas como ardência e coceira.
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Está tudo bem com a tireoide?
Embora não seja o expert na glândula, o ginecologista é quem costuma pedir os exames para detectar desequilíbrios entre as mulheres. Os hormônios femininos interferem com a tireoide, o que explica por que elas são de cinco a oito vezes mais suscetíveis a seus distúrbios do que os homens.
Hipotireoidismo
O déficit na produção do hormônio atinge até 10% da população. O tratamento envolve reposição hormonal.
Hipertireoidismo
A glândula fabrica hormônio demais, acelerando todo o corpo. Combatido com drogas, iodo radioativo ou cirurgia.
Nódulos
Identificados por ultrassom, são inofensivos em 80% dos casos. Nas situações de perigo, são removidos em cirurgia.
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Como lidar com o ressecamento vaginal?
Um problema que afeta ou vai afetar todas as mulheres em algum
momento. O ressecamento não é exclusivo dessa fase. Pode ocorrer em diversos períodos, especialmente antes da menstruação, no pós-parto e após a menopausa. Ele está associado à queda ou ao fim da produção de estrogênio. O tratamento envolve hidratantes, hormônios ou laser vaginal.
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É ou não é HPV?
Na maioria das ISTs, um bom exame físico é meio caminho andado
para detectar o problema. Com o HPV, a história é outra. Primeiro porque o papanicolau, método recomendado a partir dos 25 anos, tem uma chance de erro de 20% dependendo da coleta de células. Ou seja, a amostra pode dar um falso negativo. Na dúvida, o teste de biologia molecular é indicado
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Quando devo fazer uma nova consulta?
É importante realizar consultas de rotina com um ginecologista uma vez ao ano. No entanto, determinados casos e/ou condições específicas demandam mais visitas a esse médico, para fins de monitoramento de sintomas ou avaliação do desenvolvimento de lesões. Todas a dúvidas em relação à saúde do aparelho reprodutor feminino devem ser esclarecidas com o ginecologista.
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