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Consulta Ginecológica: Minha consulta está marcada e o que devo perguntar?

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No post de hoje você confere uma lista de perguntas que devem ser feitas na consulta ginecológica. Quem nos orienta é a nossa colunista, a Dra. Luciana Radomile. Confira!

Perguntas na consulta ginecológica

Consulta Ginecológica: Minha consulta está marcada e o que devo perguntar?

Quando se trata da saúde ginecológica, é preciso ter ainda mais atenção. E para obter informações médicas precisas e seguras é importante se consultar com um profissional especialista no assunto, disposto a avaliar individualmente o quadro, as queixas, observações e características para chegar a um diagnóstico correto.

Mas é fundamental sair do consultório com perguntas importantes respondidas como:

  1. Qual o contraceptivo ideal?

A escolha do contraceptivo pode ser individual ou compartilhada pelo casal. Como existem várias opções, a seleção deve pesar prós e contras. Questões como dor pélvica, histórico familiar de trombose e câncer de mama, vontade de engravidar mais tarde, hábitos e até personalidade precisam ser levados em conta.

  1. Dor no sexo é normal?

A dor durante a relação sexual não é normal e afeta todas as idades e ainda é tabu no consultório. Algumas mulheres suportam a dor e o desconforto porque sentem vergonha, pensando que algo deve estar errado com elas.

No entanto, diversos fatores podem levar a isso, como infecções, falta de lubrificação, alterações hormonais e efeitos colaterais de medicamentos.

  1. Quando devo realizar uma mamografia?

    A mamografia é um exame de rastreio para o câncer de mama e segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, o exame deve ser feito a partir dos 40 anos, anualmente. Pacientes com casos de câncer de mama na família devem iniciar a investigação pelo menos 10 anos antes do ano de aparecimento do câncer familiar.

     

  2. É normal perder xixi quando tusso, espirro ou dou risada?

    Não deveria acontecer na maior parte do tempo. Em casos isolados, como infecção urinária, cálculo renal e situações de muito esforço físico, pode acontecer. Mas pode ser incontinência urinária, uma doença relativamente comum que tem solução.

    Leia também: dúvidas que surgem na primeira consulta ao ginecologista

    1. Preciso fazer testes para IST?

    Hoje os médicos só pedem os exames se há suspeita de doença sexualmente transmissível ou alguma exposição de risco.

    1. O que dizem as secreções?

    Para início de papo, toda vagina saudável produz e libera fluidos.

    Essa secreção é formada por líquidos da mucosa vaginal e do colo

    do útero e pelas bactérias naturais, que ajudam a umedecer, limpar

    e lubrificar a região. No entanto, quando algo não vai bem, as secreções mudam de cor, textura e cheiro e podem ter acompanhadas com sintomas como ardência e coceira.

    1. Está tudo bem com a tireoide?

    Embora não seja o expert na glândula, o ginecologista é quem costuma pedir os exames para detectar desequilíbrios entre as mulheres. Os hormônios femininos interferem com a tireoide, o que explica por que elas são de cinco a oito vezes mais suscetíveis a seus distúrbios do que os homens.

    Hipotireoidismo

    O déficit na produção do hormônio atinge até 10% da população. O tratamento envolve reposição hormonal.

    Hipertireoidismo

    A glândula fabrica hormônio demais, acelerando todo o corpo. Combatido com drogas, iodo radioativo ou cirurgia.

    Nódulos

    Identificados por ultrassom, são inofensivos em 80% dos casos. Nas situações de perigo, são removidos em cirurgia.

    1. Como lidar com o ressecamento vaginal?

    Um problema que afeta ou vai afetar todas as mulheres em algum

    momento. O ressecamento não é exclusivo dessa fase. Pode ocorrer em diversos períodos, especialmente antes da menstruação, no pós-parto e após a menopausa. Ele está associado à queda ou ao fim da produção de estrogênio. O tratamento envolve hidratantes, hormônios ou laser vaginal.

    1. É ou não é HPV?

    Na maioria das ISTs, um bom exame físico é meio caminho andado

    para detectar o problema. Com o HPV, a história é outra. Primeiro porque o papanicolau, método recomendado a partir dos 25 anos, tem uma chance de erro de 20% dependendo da coleta de células. Ou seja, a amostra pode dar um falso negativo. Na dúvida, o teste de biologia molecular é indicado

    1. Quando devo fazer uma nova consulta?

    É importante realizar consultas de rotina com um ginecologista uma vez ao ano. No entanto, determinados casos e/ou condições específicas demandam mais visitas a esse médico, para fins de monitoramento de sintomas ou avaliação do desenvolvimento de lesões. Todas a dúvidas em relação à saúde do aparelho reprodutor feminino devem ser esclarecidas com o ginecologista.

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