Ali atrás, tem duas crianças e tablet. E a reação deles ao pegar esse tablet me fez lembrar do desabafo da de uma amiga, outro dia no stories do Instagram. Ela falou que quando seus filhos usam tablete ou outros eletrônicos ficam muito mais agressivos, irritados, ansiosos. E por aqui, minha gente, é exatamente igual (e acredito que por aí tb não muda muito).
Crianças e tablet
E aí fica o dilema: liberar um tempo de eletrônicos e ter minutos/horas de paz já sabendo que depois vai dar BEM ruim ou ser rígida e não liberar de forma alguma?
Antes da pandemia meninos só usavam eletrônicos – com exceção da TV – nos finais de semana (e vivíamos muito bem obrigada). Mas em tempos de COVID, trancados em casa, óbvio que eu liberei bem mais. E foi aí que o bicho pegou. Eles passaram a se sentir merecedores do direito de usar tablets sempre. E quando encerrado o horário, era um drama. Sem contar nas mudanças de comportamento – pra pior, óbvio – ao longo do dia.
O que decidi, então, fazer há um tempo atrás? Eu já tinha cortado elétricos de manhã e, agora, optei por só liberar no fim do dia, depois do banho, tarefa e jantar. Ou seja, já que vão usar, que seja depois de cumprir todas as obrigações. Ontem funcionou bem, vamos ver como será agora.
E sobre a dúvida: mas se usar perto da hora de dormir não irá prejudicar o sono? Pode ser que isso aconteça sim, mas com os meninos nunca foi um grande problema. Pra mim, sempre percebi mais reações negativas no uso ao longo do dia. Enfim, vale o velho método de tentativa e erro. Por aqui, estamos tentando o uso restrito no fim do dia. Se não der certo, volto ao antigo só final de semana.