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Curva de crescimento – entenda como ela funciona

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Se tem uma coisa que a gente nunca tinha ouvido falar antes de ser mãe, mas que depois que o bebê nasce torna-se um assunto superimportante em nossas vidas é a tal Curva de Crescimento. Duvido que tenha uma mãe que não fique um pouquinho ansiosa na hora que o pediatra pesa e mede o bebê e, depois, coloca essas informações no gráfico para traçar a curva de crescimento do pequeno. Eu mesma sempre fico um pouco tensa nessa hora, afinal, é algo que fala muito sobre o desenvolvimento dos nossos pequenos.

Mas afinal, o que é essa tal curva de crescimento, como ela funciona, por que ela é tão importante?

CURVA CRESCIMENTO 1

Essa tal curva é na verdade um gráfico que mostra como o bebê está evoluindo em termos de peso e altura relacionados à idade, principalmente. O gráfico começa do dia em que o bebê nasceu e aí a cada consulta com o pediatra são adicionados novos pontos. Juntos, esses pontos formam uma curva, que é a curva de crescimento, única de cada criança.

Aí, por meio dessa curva, o pediatra pode analisar como é o desenvolvimento da criança conforme a idade quando comparada a outras crianças das mesmas características, ou seja, que vivem no mesmo país, sejam do mesmo sexo ou da mesma etnia, por exemplo. É daí que vem o chamado percentil: a partir dos dados analisados de milhares de crianças ao longo dos anos, a Organização Mundial de Saúde têm uma média de peso, altura e de crescimento das crianças ao longo dos meses (para bebês até dois anos) e anos (até atingir a idade adulta).

Então, quando o pediatra falar que um bebê está com percentil 50 por exemplo, significa que ele está na média da população em geral. Abaixo de 50, é um percentil abaixo da média, acima é acima da média. Mas nada disso quer dizer que o bebê está com algum problema de saúde. Quer dizer, exatamente, o que diz nesta tabela abaixo:

curva de crescimento
*fonte: http://veja.abril.com.br/especiais_online/crescimento-saudavel/curvas-crescimento.shtml

Estar abaixo ou acima ou abaixo da média pode depender de muitos fatores, principalmente da genética dos pais. Por isso, mas importante que o percentil em si é como a curva está evoluindo, ou seja qual o desenho que ela forma no gráfico. Por aí É possível avaliar principalmente problemas de desnutrição, subnutrição e obesidade. Por exemplo, como os bebês ganham peso e estatura muito rápido, o normal é que a curva deles suba muito rápido nos primeiros meses e depois a “subida” da linha fique menos acentuada. Se esse desenho não estiver seguindo o padrão esperado, com certeza o pediatra fará uma análise investigativa para descobrir se há e o que de errado com o bebê.

Para se ter uma ideia, nos primeiros doze meses o peso do bebê triplica e o comprimento aumenta em média 50% (se uma criança nasceu com 50 cm é comum chegar ao fim do primeiro ano com 75cm). É muita coisa, né? Depois isso vai diminuindo até que no fim da adolescência a nossa curva de altura estabiliza. Já a de peso é bem mais flexível, hehe.

Aqui em casa, os meninos tem perfis diferentes de curva de crescimento. Leo sempre foi um bebê/criança 50%. Ou seja, sempre esteve no percentil 50 de altura e percentil 50 de peso. Já Caê é um bebê menor. Ele costuma ficar no percentil 15 de peso e entre os percentis 15 e 50 de altura. Bom, também não é de se estranhar, nem eu, nem meu marido somos altos ou gordos. Estamos mais para o perfil mignon, então, acredito que esteja tudo certo por aqui (além do mais – e o mais importante – o pediatra nunca demonstrou qualquer preocupação com relação à curva de crescimento dos meninos).

Por isso, da próxima vez que você for levar seu filho ao pediatra, pode fica menos ansiosa sobre todas essas coisas relacionadas ao peso, altura e percentil dele. Esses dados são, sim, muito importantes, mas fazem parte de uma quadro muito mais completo que é único de cada criança!

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