Diabete gestacional

O assunto de hoje é diabete gestacional – um dos problemas mais comuns investigados pelos médicos e também muito perigoso. Nosso colunista, o Dr. Alfonso Araújo, responde duas perguntas importantes que você precisa saber sobre diabete gestacional.

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O corpo durante a gravidez sofre com muitas modificações e adaptações. Diferente do corpo da mulher que não está grávida, os hormônios da gestante aumentam o funcionamento da insulina, o hormônio responsável pelo metabolismo da glicose do sangue, facilitando o aparecimento da Diabete Gestacional (DG) nas gestantes, principalmente nas mulheres que possuem tendência.

Como descobrir o diabete gestacional?

Para a gestante descobrir o DG, ela deve realizar exames de glicemia no início da gestação e os teste de tolerância oral a glicose, com 24 ou 25 semanas de gravidez. O exame mostra se a glicose no sangue está com os valores igual ou maiores que 92 mg/dl no jejum ou 180 mg/dl e 153 mg/dl respectivamente 1 hora e 2 horas após a ingestão do açúcar.

O DG pode ser controlado? Como tratar?

É controlado individualmente, porém dieta e exercícios físicos são fundamentais nesse processo. Algumas gestantes necessitam de insulina para normalizar sua glicemia. No entanto, após o parto, a insulina é suspensa e a alimentação saudável e exercícios físicos devem ser mantidas.

Geralmente, as mulheres com DG, estão mais propensas a desenvolverem Diabete tipo ll futuramente. Mas vale ressaltar que o aleitamento materno diminui as chances do diabete se manter depois do parto.
Atenção!

Quando o DG não é tratado corretamente, o bebê corre risco de macrossomia fetal — peso ao nascer mair que 4 kg —, dificultando o parto, entre outros fatores.