Categorias: bem estar | Cuidados/Saúde

Dicas para as crianças não sofrerem com a baixa umidade do ar

Compartilhe:
pin it

Mamães, mais uma vez, a querida Raquel Vasques Escobar, Fisioterapeuta Pós-graduada em Fisioterapia Respiratória, participa aqui do blog com um texto bastante informativo e útil para todas nós. Dessa vez, ela irá falar dos problemas que a baixa umidade do ar pode trazer para a saúde de adultos e crianças e dá dicas do que fazer para amenizar o mal estar e evitar complicações mais severas.

Vale a pena informar-se, pois são cuidados bem simples e que fazem toda a diferença. Boa leitura!

Como enfrentar a baixa umidade do ar
Photo Credit: Alex Campos ♂ via Compfight cc

 

Como enfrentar a baixa umidade do ar

Por Raquel Vasques Escobar

Segundo Organização Mundial de Saúde, a umidade relativa do ar ideal compreende a faixa entre 50 e 80%. Entretanto, em algumas regiões, nessa época do ano, ela tem atingido níveis inferiores a 30%, o que traz muitos prejuízos para a saúde de adultos e, principalmente crianças, que nessa época do ano merecem uma atenção especial.

Um dos principais sintomas da baixa umidade do ar é o ressecamento nasal. O nariz tem o importante papel de filtrar, aquecer e umidificar a entrada do ar. E o que ocorre quando o tempo está seco? Nesse período, a parede nasal resseca, aumentando o risco de sangramentos, diminuindo também a umidade do ar que vai para os pulmões e, consequentemente, aumentando a incidência de tosse e o acúmulo de secreções.

E então, afinal, o que fazer para evitar maiores complicações nesse tempo seco que vem fazendo? O ideal é seguir alguns conselhos simples e bem práticos de serem colocados em prática, mas que são imprescindíveis para garantir a saúde, principalmente dos pequenos, nessa época do ano. São eles:

  • Ingerir bastante líquido;
  • Utilizar umidificadores por, em média quatro horas antes de dormir, e desligá-lo durante a noite (a névoa que sai do umidificador pode predispor o surgimento de fungos em almofadas, cortinas, lençóis, bichinhos de pelúcia, entre outros);
  • Lavar o nariz com soro fisiológico de 3 a 4 vezes ao dia;
  • Assoar uma narina de cada vez, ocluindo a outra, evitando assim a pressão no ouvido;
  • Fazer inalações com solução fisiológica se possível 3 vezes ao dia;
  • Hidratar bastante a pele do bebê ou criança (eu, particularmente, gosto bastante da linha Cetaphil)
  • Evitar roupas quentes em crianças;
  • Higienizar a casa com pano úmido, evitando uso de vassouras que dissipam o pó e mantê-la arejada;
  • Evitar uso excessivo do ar condicionado e, durante a sua utilização, colocar bacias com água no ambiente;
  • Evitar exercício físico entre 10h e 17h.

Por fim, muito importante: entre em contato com o pediatra do seu filho caso você observe febre, desidratação e sinais de desconforto respiratório. O tempo seco facilita a proliferação de viroses e pode piorar bastante problemas respiratórios que as crianças apresentem previamente.

raquel escobarRaquel Vasques Escobar é mãe de Gabriela, 2 anos e meio, e Pedro Henrique, 4 meses. É Fisioterapeuta (CREFITO 78902-F), Pós-graduada em Fisioterapia Respiratória (Universidade Federal de São Paulo) e Pós-graduada em Pneumologia (Universidade Federal de São Paulo), tem MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV, trabalha como Fisioterapeuta Home Care e e Fisioterapeuta do Berçário da Instituição de Educação Infantil Habitat e é, ainda, Instrutora da Técnica Shantala para bebês, consultora pré e pós-parto. Contato: escobar.raquel@gmail.com

 

Veja mais!