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Festa infantil tem etiqueta?

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No começo deste ano, apareceu em diversos sites uma notícia que me chamou a atenção. Contava que, na Inglatera, os pais de uma criança de cinco anos tinham recebido uma cobrança por que o filho faltou a uma festa de aniversário para a qual os pais haviam confirmado presença.

Primeiro pensei, gente, que exagero! Depois fui ler melhor o que aconteceu. Era uma comemoração mais restrita em que os pais do aniversariante avisaram que precisavam de confirmação pois pagariam por pessoa. O convidado não compareceu pois, depois de confirmar a presença, seus pais lembraram que já haviam marcado um compromisso com os avós. Mas esqueceram de avisar os anfitriões antes.

Etiqueta em festa infantil
Photo Credit: clappstar via Compfight cc

Aí a mãe do aniversariante mandou uma espécie de cobrança mesmo, séria, tipo um boleto, algo oficial que, se não fosse pago iria ao tribunal de pequenas causas. Esse jeito de cobrar me pareceu mesmo desnecessário. Já pensou você ser processado por não ir a um casamento para o qual foi convidado e disse que iria, por exemplo? Afinal, se era uma festa mais restrita e os convidados eram poucos, é de se supor que existisse o mínimo de proximidade entre as famílias para que os pais conversassem entre si e resolvessem numa boa, né?

Mas fiquei pensando sobre essas coisas de etiqueta e como adaptar todas essas coisas de um jeito que fique confortável e justo tanto para convidados como para quem convida. E separei três pontos que vejo haver muitas dúvidas e que, além de dicas, dão ideias do que precisamos pensar quando vamos dar uma festa para nossos filhos.

  • Confirmação de presença – vamos começar pelo que deu origem ao post. Não há problema nenhum em pedir confirmação para os convidados, isso ajuda a calcular quantidade de comida, de lembrancinhas e tudo mais. Mas sempre há imprevistos e mesmo quem confirmou pode faltar. Então faça como nas pesquisas de eleições e conte uma “margem de erro” pra cima e para baixo. Se for uma coisa pequena e realmente para pouquíssimas pessoas, avise. Mas avalie bem se é mesmo o caso de cobrar alguma coisa de quem não for. No Brasil, pelo menos, não é cultural fazer isso e pode causar um mal-estar
  • Bebida alcoólica pode? – Já vi muita discussão sobre isso. O ponto é que, como a festa é de crianças, o álcool seria desnecessário. Por outro lado, há muitos adultos que vão ao evento, muitos são amigos e familiares que nem mesmo estão acompanhando crianças. Use então o bom senso: se os pais do aniversariante (no caso você, inclusive) gostam de beber um drinque, não vêem problema e isso é comum nos eventos que fazem, é natural ter essa opção. Já se ninguém da família bebe, os convidados se adaptam às “regras da casa”.
  • O limite das lembrancinhas – quando eu era criança, as lembrancinhas das festas em geral eram um saquinho com língua de sogra, alguns doces e brinquedinhos simples, como um carrinho de plástico ou um kit de livro para colorir e lápis de cor. Hoje há um mundo infinito de ideias, algumas de babar de tão fofas, outras que são um verdadeiro presente. Tudo depende do limite do seu bolso, mas pense em traçar um parâmetro que as lembrancinhas nunca sejam mais especiais ou valiosas do que os presentes que seu filho vai receber. Senão o próprio convidado pode se sentir desconfortável em recebe-las, ok?

 

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