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Interferência da família na educação dos filhos

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Uma queixa comum entre mães e pais, é em relação a interferência da família na educação dos filhos. Todo mundo tem um parente com um super conselho de como é melhor você agir com seus filhos. Acredito que não seja por mal. Afinal, nossa família quer o nosso bem e alguns de nossos parentes já passaram por uma determinada fase que estamos passando e só querem tentar ajudar. Acontece que às vezes isso prejudica a relação e até a rotina da criança.

Como agir sem estragar o cotidiano das crianças e os relacionamentos familiares?

Nossa colunista, a psicanalista Gisele Taniguchi, compartilha conosco alguns lembretes valiosos para lembrarmos antes de qualquer reação impensada. Confira!

Interferência da família na educação dos filhos

Sabemos claramente que, quando nasce um bebê, nascem mamães e papais, mas também nascem avós, avôs, tios, tias e muitos parentes novos. Movidos pelo amor, pela curiosidade ou pela solidariedade, todo mundo sempre tem uma dica infalível para ajudar os papais. Isso, por si só, já é um desafio para os novos papais administrarem sem gerar conflitos com pessoas queridas.

Os bebês crescem, a licença maternidade acaba e, muitas vezes, outros parentes passam a fazer parte do dia a dia da criança de maneira mais intensa e frequente.

Leia também: o que fazer quando os pais pensam diferente sobre a educação do filho?

Um dos pontos mais importantes no desenvolvimento saudável de uma criança é o estabelecimento de uma rotina. Assim, a criança começa a entender o que virá em seguida, consegue se sentir mais segura, manter noites de sono mais tranquilas e longas. Aos pais, cabe a responsabilidade de apresentar comportamentos previsíveis, atividades repetitivas até que as crianças entendam os padrões esperados para ela. Outras pessoas são inseridas ao convívio social dos bebês e é aí que começam os conflitos.

O que fazer, então, quando as dicas deixam de ser sugestões e passam a ser interferências na educação dos filhos?

Abaixo você encontrará 5 lembretes importantes para considerar antes de ter qualquer ação:

1. É extremamente importante que uma criança esteja exposta à diversidade de valores.

Avôs, avós, parentes podem e devem contar situações pelas quais passaram, experiências de vida, porém sempre relembrando o que os pais das crianças definiram para elas. Por exemplo: é bem legal saber que na época da vovó ela brincava no meio do mato e subia em árvore, mas hoje, por questão de segurança, na cidade, talvez não seja tão fácil assim. Mas quem sabe todos possam ir ao parque viver esta experiência?

2. Eles vão estragar meus filhos

Para que avós e avôs sejam muito importantes na formação emocional de uma criança, é muito importante que não haja conflitos entre pais e filhos, principalmente em frente às crianças. Por isso, o diálogo é sempre muito importante. Limites em todas as relações são saudáveis e necessários! Eles não fazem mal quando combinados.

3. Crianças precisam de referências diversas

Acrescentar pontos de vistas diferentes à vida de uma criança pode aumentar seu senso crítico e seu repertório. Com suas próprias vivências, ela poderá começar a apresentar opiniões diferentes das suas, fazer escolhas diferentes das que os pais fariam. Isso é ajudar na formação crítica de um cidadão. Observar, refletir e conversar com seu filho pode ser importante para que você altere alguns hábitos estabelecidos na rotina escolhida pelos pais também. Levar em conta a opinião de seu filho o ensina noções de respeito desde cedo.

4. Essa é especificamente para quem está com os filhos de outras pessoas

Por mais que seja tentador colocar a sua marca na relação com aquela criança, é importante pensar que ela é responsabilidade de outras pessoas. Fazer algo, sugerir algo que não vamos conseguir sustentar depois, pois os pais agem de maneira diferente, pode ser um ato complicado da criança lidar emocionalmente. Por vezes, fazemos algumas coisas diferentes dos pais da criança por uma necessidade emocional nossa, tentando suprir algo nosso e, não necessariamente estamos fazendo algo de bom e produtivo para aquela criança. Pense e pondere sempre isso! A quem isso serve? Para quem isso é bom, ok?!

5. Permita-se brincar

Acima de tudo, estar com uma criança e viver um mundo de encanto e abstração. Permita-se apenas viver a história da criança, a brincadeira! Será muito divertido!

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