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Mamãe eu quero

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“Mamãe eu quero”! Todas nós escutamos isso com frequência. E hoje a nossa colunista Andreia, especialista em psicologia econômica, fala sobre os limites para educarmos financeiramente os nossos filhos.

Achei a reflexão bem pertinente, considerando que eu ouço “mamãe eu quero” o tempo todo e muitas vezes me pego dizendo sim, só para finalizar o assunto mesmo. Acontece com você também?

Mamãe eu quero…

Isso pode até parecer marchinha de carnaval para quem não tem filhos, mas para nós mães, é vida real.

Não importa a idade ou a classe social, as crianças pedirão algo, ou “muitos algos” por semana (ou dia ou até mesmo horas, a depender do estímulo visual que recebem).

Pode ser uma simples bala, uma moeda virtual em um jogo ou um brinquedo que só falta brincar sozinho de tanta coisa que faz.

E o fato é: tem horas que a nossa paciência termina e dos nãos passamos para os “ahã”, para os “depois eu compro” e chegamos ao tão sonhado “toma. Mas só hoje, hein!”

Mas sabe o problema disso? Crianças são ótimas em entender nosso comportamento e, com o tempo, passam a entender em quais momentos estamos mais pré-dispostas aos SIM.

A pergunta é, será que você sabe quando está mais disposta ao sim?

Será após aquele dia cansativo, quando trabalha demais e não tem tempo de estar com eles, quando tudo no dia parece dar errado, quando está com pressa, quando está com mais pessoas em volta e não quer ser julgada de alguma forma, na hora daquele programa favorito ou até mesmo quando está no seu melhor astral?

Se autoconhecer permite que você se blinde de gastos desnecessários e ajuda a educar financeiramente a sua criança de uma forma mais sustentável.

Se observe e se necessário anote como se sentia quando disse Sim para coisas que, em um momento padrão diria não.

Passe a ficar atenta para os pedidos que virão nesses momentos e crie uma “técnica de bolso” para evitar problemas, como por exemplo ter um caderno de desejos para que a criança anote o que desejar, estabelecendo datas para que um ou mais itens daquela lista se tornem reais.

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Nessa data estipule valores financeiros máximos e peça para a criança escolher da lista que fez o que ainda deseja.

Dê a ela o poder de escolher se no limite financeiro imposto ela terá um presente maior ou vários menores. Uma bala ou um chocolate. Um passeio ou um brinquedo.

Com esse hábito você ensinará a criança que educação financeira não é sobre não desejar, mas sim sobre saber fazer melhores escolhas com o dinheiro disponível.

Se tiver dúvidas ou sugestões para próximas pautas, escreva para mim.

Um forte beijo em todas nós, guerreiras, que entendemos que mamãe eu quero é muito mais profundo do que uma brincadeira de carnaval.

Andreia Fernanda

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