Final de ano chegando, época de provas finais na escola e a tal sonhada férias! Mas meu filho está de recuperação! E agora?
É horrível para os pequenos quando o ano letivo termina e ao invés de férias, ele se depara com a recuperação. Será que adianta dar bronca e colocar de castigo agora?
No meu ponto de vista, é o momento de oferecermos apoio às crianças. Mas como mãe, sei que eu ficaria doidinha da vida. Então, para nos ajudar a lidar com essa fase, nossa colunista Gabriela Sayago.
Meu filho ficou de recuperação, e agora?
Férias chegando, organização para o Natal, aquela viagem de família toda planejada.
Seria corrido, como sempre são os fins de ano, mas seria lindo. Isso se o seu filho não estivesse prestes a pegar recuperação.
E você então se vê aí, angustiada pela família, por ele, pelo ano que vem…
Esse é um momento delicado mesmo e que vale ser discutido!
As crianças precisam entender que todas as ações tem consequências e com isso será preciso conversar com a escola, contratar todos os professores particulares, caso seja possível, e “resolver por ele” esta questão de não ter se dedicado aos estudos. Mas, possivelmente, não será o suficiente para que ele entenda as consequências que o fará melhorar para o ano seguinte.
Ao mesmo tempo, se pressionar, ridicularizar e não oferecer apoio, também não estará ajudando a criança a compreender “o que” e, principalmente, “porque” isso está acontecendo.
Sendo assim, qual a melhor forma de lidar com esse fantasma que às vezes visita o seu final do ano?
Antes de tudo compreender o processo de ensino da escola, entender qual a real dificuldade do seu filho e alinhar com a instituição a melhor forma para lidar ao longo do ano.
Se for dificuldade em aprendizagem, todo o suporte e acolhimento será necessário, a autoestima da criança pode já estar abalada, neste caso, a busca por profissionais como psicopedagogos pode ser muito eficiente.
Se houve displicência, falta de entregas e comprometimento, também vale o acolhimento e compreensão. Você precisa entender o que pode estar acontecendo emocionalmente para “justificar” a falta de comportamento. E, ainda que nada em especial esteja acontecendo, a não ser a “preguiça” de estudar, mais uma vez, a conversa é fundamental.
Um formato que ideal para o diálogo neste âmbito é o de responsabilização.
Sentar junto, compreender o que houve durante o ano e mostrar que atos geram consequências, que nesse caso poderá ser perder uma viagem ou por exemplo, calcular o investimento em aulas particulares e descontar da mesada no ano seguinte, ou diminuir o tempo de lazer, celular etc.
O importante é salientar que em nenhum dos casos a falta de suporte é bem-vinda, ela não trará soluções, muito pelo contrário, poderá acarretar em dificuldades e questões posteriores. Sabemos que muitas vezes nessas horas a paciência se esgota, mas respire fundo, afinal, o seu maior desejo é de ajudar seu filho.
Com certeza uma conversa com o objetivo de investigar, acolher e responsabilizar é o que o ajudará, não apenas neste ano, mas em toda sua vida.
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