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O que é acretismo placentário

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Você já deve ter ouvido falar sobre acretismo placentário se acompanha as notícias de celebridades que engravidam e têm seus bebês. Esse é o problema que teve a socialite norte-americana Kim Kardashianm que deu à luz ao seu segundo filho em novembro.

Eu já tinha tido contato com este problema antes, quando uma amiga minha teve isso e só descobriu na hora do parto. Foi bastante tenso, pois há algumas vezes que é preciso retirar o útero da mulher. Não foi o que ocorreu com minha amiga, ainda bem, mas ela teve uma recuperação bastante dolorosa da cesárea.

Acretismo placentario
Photo Credit: Grahford via Compfight cc

Mas o acretismo placentário é mesmo raro, por isso que não é uma coisa que todo mundo saiba que pode acontecer. Ocorre em uma a cada cem mulheres na primeira gravidez e o risco aumenta se é a segunda gestação, por exemplo.

Como é um assunto pouco falado, resolvi fazer este post contando o básico que a gente deve saber sobre este problema.

O que é – é uma doença que pode acontecer na gravidez e que faz com que a placenta se comporte de maneira diferente do normal. O que acontece é que a placenta invade a parede do útero, às vezes afetando até órgãos próximos.

O que causa – pode ser predisposição genética ou cirurgias e cortes realizados na região uterina. Não dá para saber com antecedência, só na gravidez, e na verdade muitas vezes só se descobre isso na hora do parto, como ocorreu com a minha amiga. Isso pois não tem nenhum sintona específico. Uma coisa que pode indicar que há mais riscos do problema é quando nos ultrassons aparece a placenta prévia, e aí sim podem ocorrer alguns sangramentos no primeiro trimestre que geram mais atenção dos médicos e da gestante.  Outra coisa que aumenta os riscos é quando há cesáreas anteriores ou quando a mulher precisou passar por um processo de curetagem.

Quais os riscos para mãe e bebê? – não há grandes riscos para o desenvolvimento do bebê, mas para a mulher, na hora do parto, as coisas podem se complicar. A placenta não sai normalmente e por completo, podendo ficar presa no útero e no abdômen, isso pode causar homrragias e até a necessidade de retirada do útero depois do parto.

Dá para prevenir? – Prevenir completamente não dá. Mas diagnosticar cedo pode ajudar e muito. Quanto mais cedo se descobrir o problema, melhor, e isso é feito por meio de ultrassom e ressonância magnética. Aí a recomendação é que a gestante não faça nenhuma atividade física intensa, de resto, a vida é normal.  Descobrir cedo permite inclusive que se planeje o parto, desde como ele será realizado até as necessidades específicas. Uma coisa que os especialistas recomendam é que o parto de quem tem acretismo placentário seja realizado em ambiente hospitalar, em especial por conta do risco de hemorragia. Importante ter UTI e banco de sangue no local para garantir que exista o necessário em caso de emergência.

Futuras gestações – quem já teve uma gravidez com acretismo placentário tem muito mais riscos de ter a segunda com o mesmo problema. E pode ser mais difícil engravidar de novo. O que se recomenda é q realização de exames para avaliar o endométrio, que deve estar recuperado dos traumas da gravidez anterior. Depois, é preciso acompanhar de perto a gestação para antecipar e prevenir problemas.

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