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Por que comida caseira é melhor para o meu filho?

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Conheço muitas mães que têm dificuldade para fazer o filho comer bem. Quando digo comer bem, quero dizer também uma variedade de alimentos. E quando crianças demonstram ter um paladar limitado, torna-se uma grande preocupação para os pais. Tem como fazer a criança comer de tudo? Eu diria que existem várias alternativas, entre elas ser o exemplo. E outra é apostar na comida caseira.

Mas sei também da dificuldade que é para muitas famílias ter sempre à mesa comida caseira. Por isso, nossa colunista e nutricionista, a Dra. Roseli Ueno, compartilha algumas dicas valiosas para a hora de preparar as refeições.

Por que comida caseira é melhor para o meu filho?

Na era digital, há a facilidade de pedir a comida pelos aplicativos. Muitas famílias deixaram de cozinhar. As justificativas são a falta de tempo para comprar os ingredientes e preparar ou apenas não saberem cozinhar.

Mas após um tempo, há a possibilidade de enjoar. Ou a preparação que comprou não ser saudável para seu filho. É preciso atenção e orientação nutricional na escolha do cardápio.

Eu recomendo que cozinhem sempre que puderem para as crianças. Porque você sabe exatamente quais ingredientes está utilizando, o custo é menor, e poderá controlar o sal e a gordura. Poderá ter versatilidade nos temperos frescos como salsinha, cebolinha, alho, cebola, alecrim, manjericão, entre outros.

Preparar as refeições em casa contribui para a educação nutricional dos filhos.

Não tenha pressa do preparo. Pois a comida simples e feita com amor faz a diferença na nutrição das crianças.

Confira algumas dicas para uma comida caseira deliciosa

  • Arroz: para deixar mais soltinho e com brilho, muita gente exagera na porção de óleo para dourar a cebola e o alho. Que tal dourar a cebola e o alho na água ou colocar o mínimo de óleo, acrescentar água e depois colocar o arroz?
  • Feijão: bacon, linguiça, toucinho, paio… dá um sabor diferenciado, mas aumenta a gordura saturada (gordura ruim) e sódio. Troque pelo alho e a cebola. Seu filho aprenderá a gostar do feijão e não das carnes adicionadas.
  • Carnes magras como fraldinha, maminha, lagarto, frango, peixes são excelentes fontes de proteínas. Mas nada de afogá-las no óleo e na manteiga para o preparo. Evite acrescentar caldos e molhos prontos. Dê seu toque pessoal, use ervas frescas, alho, cebola.
  • Saladas: folhas verdes, tomate, pepino, beterraba ralada, cenoura baby, queijo fresco. Combinação perfeita. Que tal usar limão, manjericão e, além disso, outras ervas frescas. Não precisa deixar a salada oleosa com o excesso de azeite e experimente sem sal.
  • Vegetais refogados: delicioso, assertivo a preparação sem excesso de óleo e manteiga, e não precisa de temperos prontos.

Cultivar uma pequena horta na janela da sua casa pode fazer a diferença. Que tal vaso de manjericão, tomilho, alecrim?

Vamos preparar a comida em casa sempre que possível? Dar um toque pessoal?

Leia também: culinária japonesa – meu filho pode comer?

Não se esqueçam de serem modelos para os “pequenos”. Não vale fazer a comida saudável para eles e você optar pelas preparações de baixo valor nutricional e que, como resultado, não contribui para a sua saúde.

Cuide você também do que come, isso é educar também.

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