Aqui em casa não é frequente, mas às vezes acontece do Leo solta um “posso ficar em casa hoje?”, com aquela vontade de faltar na escola. E aí, algumas vezes, bate a dúvida: deixar ou não deixar faltar? E para responder a esse questionamento eu sempre recorro ao real motivo do pedido da falta e é isso que irá me responder se ele pode ou não ficar em casa naquele dia.
Mas, de antemão, já adianto: eu quase nunca deixo faltar na escola. Desde sempre, busquei desenvolver neles um senso de responsabilidade, de entender quais são suas obrigações e, mais ainda, mostrei para eles que escola é algo muito, muito, muito bacana e divertido (o que eu realmente acredito) e que é maravilhoso para eles estarem lá.
Nunca entendi aquelas pessoas que dizem: “Nossa, indo para a escolinha! Que dó!”. Gente, dó do quê? Se a criança está numa escola boa, cercada por profissionais competentes e carinhosos, divertindo-se e desenvolvendo-se ( mais do que sozinha em casa em frente à TV) porque teríamos que sentir pena?
Eu não, hein! Longe de mim esse pensamento!
Mas enfim, voltando ao foco central desse texto, para definir se os meninos vão ou não para a escola quando estão fazendo corpo mole e querendo ficar em casa, eu busco saber o motivo da falta. Se for saúde, claro, eles ficam em casa. Mesmo que já não tenham mais febre (mas ainda não esteja se sentindo 100%). Aí, eles podem faltar sim. Mas se o motivo for qualquer outro (dormi tarde ontem, estou com preguiça, briguei com o amiguinho, etc…), bom, aí não tem folga mesmo. Eu sento, converso, explico, falo das responsabilidades (adultos e também crianças as tem) e também mostro tudo de legal que a escola tem a oferecer.
Querem saber? Rapidinho Leo muda de ideia e quer sair quase correndo para chegar logo na escola.
Na minha opinião, disciplina e responsabilidade se aprende desde cedo. E é nessas situações do dia a dia que a gente consegue ensinar isso.