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Sem essa de mãe perfeita. Eu sou uma mãe real.

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Eu tenho amigas que tiveram filhos de parto natural humanizado. Outras de cesárea agendada. Tenho amigas que fizeram cama compartilhada. Outras que colocaram seus bebês no próprio berço desde a primeira noite em casa. Tenho amigas que amamentaram até quase 4 anos. Outras que não conseguiram amamentar nem até 2 meses.

Photo Credit: Phil Romans via Compfight cc
Photo Credit: Phil Romans via Compfight cc

Sabe o que todas essas minhas amigas têm em comum? Elas são ótimas mães, amam seus filhos mais do que tudo e, para eles, elas são o máximo.

Uma coisa que percebi depois que me tornei mãe é que vivemos buscando o modelo perfeito de maternidade, aquele em que vamos minimizar os erros, passar por menos perrengues e criar crianças mais felizes e adultos mais preparados. E, atrás desse modelo perfeito, a gente tenta de um tudo: lê dezenas de livros, visitas todos os sites, ouve a opinião das amigas, da família e o escambau mas, no fundo, esquece de prestar atenção no que há de mais simples e mais importante: o que o nosso coração tem a dizer.

Aprendi que o modelo perfeito de maternidade não existe. Por exemplo: tenho uma amiga que largou tudo para se dedicar 100% aos seus três filhos e outra que trabalha fora 9, 10 horas por dia. E ambas são ótimas mães porque cada mulher é a melhor mãe que pode ser dentro das suas limitações. Essa coisa de mãe perfeita só existe em rede social! Dentro das nossas casas, o que temos são mães reais, amadas e admiradas apesar das suas pirações, da sua falta de paciência e dos gritos que escapam de vez em quando.

Se eu soubesse que a maternidade perfeita não existe e que todas nós erramos todo santo dia teria sofrido menos quando o Leo nasceu. Teria aceitado que ter medo é natural, que não saber o que fazer é a coisa mais comum do mundo e que sentir vontade de fugir de vez em quando só prova que somos normais.

Agora está para chegar o meu segundo filho. Dentro de duas semanas, no máximo, ele deverá estar por aqui. E sabe o que tem de melhor nessa segunda experiência? O fato de eu não ser mais ingênua a ponto de achar que não vou errar. Como gosto de dizer, se não há ser humano perfeito, por que haveria uma mãe perfeita? Isso é uma cobrança que nós mesmas nos colocamos e que só a experiência irá nos provar como é inútil. Por isso, abrace a ideia de ser uma mãe real e, acima de tudo, #ConfieNoSeuJeito. Isso irá fazer de você a melhor mãe que seus filhos poderão ter e uma pessoa muito, mas muito mais feliz.

E vocês, também acreditam nisso? Já entenderam que a perfeição não existe? Conseguiram aceitar e perdoar suas falhas? Compartilhem aqui como é que vocês encaram essa questão maternidade perfeita x maternidade real e possível. Vou adorar saber o que vocês tem a dizer.

Baby Dove acredita que não existem Mães Perfeitas, apenas Mães Reais, e incentiva que cada uma #ConfieNoSeuJeito.  Acompanhe aqui, pelos próximos meses, tudo que eu tenho a dizer sobre isso. Sobre essa maternidade real que eu sempre defendi e apoiei.

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