Lembro da primeira vez que ouvi falar do Teste de Apgar. Chegamos para visitar o bebê de um casal de amigos e o pai veio todo feliz nos contar que a filha havia “passado” no teste com notas 9 e 10, respectivamente. Na hora, eu fiquei sem entender nada, mas é claro que quando engravidei do Leo, fiz questão de me informar sobre o que se trata esse teste de Apgar para, quando meu pequeno nascesse, eu estivesse preparada para entender os resultados.
E achei que valia a pena fazer esse post contando o que aprendi para que você, que ainda está grávida ou pensando em engravidar também saiba direitinho o que quer dizer esta tal nota que é tão importante para nossos bebês logo que eles nascem.
Bom, o teste de Apgar nada mais é do que um meio de avaliar se o bebê está bem e tem os sinais vitais sadios logo que nasce. Mas para tornar isso um teste feito de um jeito que todos os médicos logo possam entender os resultados de um jeito padrão, uma anestesiologista criou um sistema e uma escala de notas para esta avaliação, em 1952. O nome dela era Virgínia Apgar, por isso o teste leva seu sobrenome.
O teste é feito em dois momentos: uma vez após o primeiro minuto de vida fora do útero e a segunda vez após 5 minutos. São avaliados a frequência cardíaca, a cor da pele, o tônus muscular, a respiração e os reflexos. em cada um destes itens o bebê pode ter até dois pontos. O que significa que o mínimo é zero e a nota máxima é 10.
Em média os bebês que estão bem têm notas entre 8 e 10. Quando a nota fica entre 5 e 7 pode ser preciso auxílio para respirar, como um pouco de massagem na pele ou oxigênio. Já as notas abaixo de 5 são as que pedem atenção médica especial. Mas é supernormal que seu bebê tenha uma nota mais baixa no primeiro minuto e uma ótima nota aos cinco minutos. Por isso, não se desespere se ouvir uma nota mais baixa na sala de parto.
E para que serve o teste? Bom, ele é muito fácil de ser feito, rápido e precisa de poucos instrumentos. E já identifica se o bebê precisa de algum cuidado mais urgente. O Teste de Apgar serve para avaliar as condições básicas de um bebê logo que ele nasce, mas não dá pistas e nem ajuda a identificar problemas futuros. Por muito tempo até se acreditou que bebês com notas de Apgar baixas teriam mais tendência a problemas neurológicos, mas hoje se sabe que esse relação não existe.