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Um mês do Léo na escolinha

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Está fazendo um mês que o Léo está na escolinha, e como prometido, voltei para contar como as coisas estão andando nesse período de pós adaptação.

Como já comentei em outro post, a adaptação do Léo durou duas semanas (na verdade, seis dias, pois começou numa terça a na semana seguinte teve carnaval) e foi bem tranquila. Ele ficou super bem, não estranhou nada, e eu também encarei com naturalidade essa primeira experiência de separação.

Entretanto, a dúvida era como seria quando a adaptação acabasse, ou seja, quando ele deixasse de ficar lá só duas horas e passasse a ficar cinco. Pois ele já está nesse novo “regime” há duas semanas e segue correndo tudo bem, para ambas as partes (eu e ele, no caso!).

Findado o período da adaptação eu não fiquei mais na escolinha, ou seja, só o deixava lá e já estava liberada para vir para casa. Nos primeiros dias, mantive o celular a postos, pois qualquer problema que houvesse elas me acionariam. Mas, para minha alegria, até hoje, só me ligaram para dizer que eu havia esquecido de levar fraldas e que elas usariam  as fraldas que a escola tinha à disposição para esse tipo de emergência.

Todas as vezes que eu o deixei lá ele sempre foi com a maior alegria para o colo da professora (teve dias que até tchauzinho me deu) e sempre que eu cheguei para pegá-lo ele estava brincando todo faceirinho. Nunca deixei ou peguei o Léo chorando e em todas as anotações deixadas no caderninho dele constava que se alimentou bem, brincou e passou bem o dia.

O bicho só pegou num ponto, o qual o Léo sempre foi super sensível: a soneca diurna, e, nesse caso específico, a da tarde. Lá na escolinha, ele estava tendo dificuldades para dormir, estava dormindo pouco e, inclusive em alguns dias, nem pegando no sono estava.

Claro que essa situação fez com que euzinha aqui também perdesse o sono e que buscasse, junto com a escola, uma solução para o problema. O que fiz foi conversar com a coordenadora do grupo do Léo e unir forças com ela para lutar contra o probleminha do sono do meu pequeno.

Comentei com ela que o Léo sempre deu trabalho para dormir de dia e que se não for seguida uma rotina super rigorosa e certinha ele não pega no sono. Além disso, comentei que meu pequeno é curioso e empolgado, ou seja, se ele for deixado em contato com estímulos diversos próximo à hora de dormir, ele não irá pegar no sono mesmo. Também compartilhei com a coordenadora os macetezinhos que uso para ajudar o Léo a dormir em casa (dar uma fraldinha, fazer carinho nas costas, etc…) e informei o melhor horário para colocá-lo a dormir (o ponto ideal do sono dele).

Com base nisso, montamos uma estratégia e combinamos que ela seria colocada em prática a partir daquele dia e seria repetida religiosamente daquele momento em diante. O que definimos foi: o Léo tomaria a mamadeira, seria ninado por alguns minutos e colocado acordado no berço. A cuidadora daria a sua fraldinha e ficaria com ele até ele pegar no sono. Se necessário, faria carinho nas suas costinhas ou cabeça para ele ir relaxando. Se ele chorasse, ela o tiraria do berço e o acalmaria (essa de deixar o bebê chorando até dormir comigo não rola!) Diferente do que costumamos fazer em todas as refeições, após essa mamada não seria trocada a fralda do Léo, justamente para ele não despertar. Ele também não iria brincar ou passear por qualquer outro lugar da escola. Da sala de amamentação ele iria direto para o quarto do soninho.

Bom, com base nisso, foram feitas algumas tentativas e elas foram relativamente bem sucedidas. A partir desse dia o Léo começou a dormir na escolinha e, aos poucos, está dormindo mais rápido e por mais tempo. Do não dormir ele já passou para sonecas de 45 minutos e, considerando que estamos nessa prática há apenas uma semana, estou achando ótimo.

Mas a escola também foi responsável por incluir algumas adaptações nessa estratégia que eu sugeri. Eles mudaram o horário do sono do Léo (passaram para um pouquinho mais tarde) e incluiram um banho no ritual, o que achei ótimo, pois a água sempre relaxa o Léo. Agora, ele toma um bainho no meio da tarde, toma a mamadeira e depois é colocado para dormir. Pelo que me relataram, ele está pegando no sono rapidinho e agora só falta mesmo fazer com que esse soninho de 45 minutos torne-se um pouquinho mais longo. Mas acho que isso, com o tempo, acaba acontecendo. O que provavelmente ocorre hoje é que o Léo dá uma “micro” acordada, coisa super comum em bebês, estranha um pouco o ambiente, e aí desperta. Mas com o tempo ele já vai se sentir “em casa” no novo quartinho do descanso e irá embalar no sono novamente sem grandes despertares.

Bom, até agora só falei como andam as coisas lá, mas por aqui também tivemos mudanças. Vamos a elas…

Desde que entrou na escolinha o Léo ficou mais apegado a mim. Não sei se é coincidência ou não, mas no tempo que ele passa comigo passou a querer mais colo, mais atenção, mais carinho. Claro que eu tenho suprido essa “carência” dele e brincado bastante, levado ele passear, dado colo e por aí afora. Além disso, a gente voltou a ter umas noites mais “animadas” aqui em casa. No início achei que fosse 100% por conta da escolinha, dele estar estranhando um pouco a minha ausência em parte do dia e aí estar acordando à noite para ter a minha companhia, mas não posso garantir que seja isso mesmo, já que nesse final de semana que passou vimos que apontou o primeiro dentinho então essa alteração na rotina noturna também pode ser por conta disso.

Ah, e claro, como não poderia deixar de ser, o Léo já pegou o seu primeiro resfriado. kkkk! Nada grave e nada sério, mas ele está com o nariz escorrendo e com um pouco de tosse (resultado da coriza do nariz que acaba descendo ou subindo, sei lá…. mas que o faz tossir). Claro que também não posso afirmar que foi na escolinha que ele pegou, mas é algo que dá para supor, pois ele está em contato com mais crianças e, como todos sabem, elas são um depositinho de vírus e bactérias.

Bom, mas no geral, posso dizer que o resultado do balanço geral está super positivo. Percebo que o Léo está adorando a escolinha e que está super adaptado e, coincidência ou não, ele também começou a desenvolver novas habilidades, num ritmo bem mais acelerado que ele costumava ter. No último mês ele passou a se sentar sozinho a partir de diferentes posições, passou a rastejar, a ensaiar movimentos de engatinhar, a dar tchauzinho e a bater palminhas. Deve ter mais coisa, mas agora não me recordo.

Quanto a ele estar mais carente e com o sono mais agitado, não acho que isso vá durar para sempre. Acho sim que ele ainda está se adaptando à nova realidade e que, logo, logo, as coisas entram nos eixos.

O que importa mesmo é o bem estar e a satisfação geral dele e isso eu garanto que estamos alcaçando. O resto, aos poucos a gente acerta.

Leia mais sobre esse tema: 

O primeiro dia do Léo na escolinha
O que levar em conta na hora de escolher uma escolinha

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