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Doenças oculares em crianças: aumentam na Pandemia

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Hoje vamos falar de doenças oculares em crianças. Siiiim, aumentou casos de crianças usando óculos na pandemia. E meus filhos fazem parte dessa estatística.

Provavelmente, resultado do aumento de telas – que se confirma no texto abaixo recebido pela assessoria de imprensa e que achei válido compartilhar aqui no blog.

Meus meninos fazem acompanhamento com oftalmo desde 1 ano de idade. Consultar desde cedo com um oftalmologista é importante, mas quando há histórico familiar de problemas visuais – miopia, astigmatismo, hipermetropia – torna-se essencial. Foi nosso caso. Pai e tios usam óculos desde criança/adolescentes então a chance dos meninos também terem de usar era grande.

Por anos fizemos o acompanhamento com uma oftalmo e, na última consulta – 1 ano após a anterior – não deu pra escapar: os dois estão de óculos. Diagnóstico: astigmatismo. Caê um pouco mais que Léo. Os meninos receberam de boa a notícia da necessidade de óculos. Na verdade, mais do que isso: vibram com a novidade ?.

Mas quero deixar o alerta: consulte com um oftalmologista, faça o acompanhamento periódico, regule o uso de telas na medida do possível (meninos tinham esse controle bem restrito até a pandemia começar) e não se desespere se óculos forem necessário. As crianças lidam muito bem com a novidade. Agora leia o texto abaixo e saiba mais sobre doenças oculares em crianças.

Doenças oculares eM crianças: aumentam na Pandemia

O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 tem acelerado tendências e trazido mudanças nas formas de trabalho, estudo e relacionamentos. Tarefas antes praticadas presencialmente passaram a ser realizadas por intermédio de telas de computadores, tablets e smartphones, e esta mudança está trazendo grandes danos à saúde dos olhos.

De acordo com o Dr. Flávio Gaieta Holzchuh, médico oftalmologista do Hospital Geral de Carapicuíba (HGC), gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, apesar de as mudanças representarem um avanço tecnológico, elas representam também um risco à saúde ocular.

O especialista explica que quando existe uma exposição prolongada ao que chamamos de vídeo terminal, notamos alterações na musculatura ocular responsável pela acomodação, bem como a diminuição da frequência do piscar. Consequentemente, o fato acarreta o surgimento de sintomas como sensação de olho seco, dificuldade de mudança de foco, cansaço ocular e cefaleia.

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Com dados da China, um estudo publicado recentemente pelo Journal of the American Medical Association (JAMA) revela que a miopia, entre crianças de 6 e 8 anos, aumentou cerca de três vezes em 2020, quando comparada ao mesmo período entre 2015 e 2019.

O uso intenso das telas pode estar relacionado também à hipermetropia – dificuldade em ver de perto –, e ao astigmatismo, um defeito na curvatura da córnea que tende a manifestar-se com a sensação de borrões e de visão duplicada em objetos.

Segundo o especialista, sssas doenças acometem indistintamente a população mundial em todas as faixas etárias e podem ser facilmente corrigidas com a prescrição de lentes corretivas.

Além das patologias oculares, existem também aquelas que atingem uma faixa etária específica ou que são decorrentes de outras doenças de base, como a presbiopia, degeneração macular relacionada à idade; as retinopatias diabética e hipertensiva; e a catarata, entre outras.

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O médico alerta que muitas destas doenças são insidiosas. Por esse motivo, a população tende a negligenciá-las. Dois grandes exemplos são as manifestações oculares em decorrência do mau controle do diabetes e do glaucoma, que estão entre os principais causadores da cegueira no mundo.

Prevenção

A melhor forma de prevenir as doenças oculares é por meio da realização de consultas anuais de rotina com o médico oftalmologista. Dr. Flávio recomenda que elas sejam feitas ao menos uma vez ao ano.

Mas os especialista ressalta: o oftalmologista é o único profissional habilitado para cuidar da saúde ocular em todos os seus aspectos e que pode prescrever correções ópticas, medicamentos ou outros tratamentos necessários a cada caso específico.

O médico também alerta para a importância de campanhas que incentivem a visita ao especialista, pois elas têm suma relevância no que diz respeito à informação e à conscientização da população.

Segundo ele, muitas pessoas só passam a ter ciência de determinados problemas de saúde após a leitura de notícias ou campanhas publicitárias alusivas a estas causas específicas.

Tratamento

Pessoas que sofrem de miopia, hipermetropia e astigmatismo podem ter os danos à visão reduzidos por meio do uso dos óculos de grau e das lentes de contato corretivas, que devem ser prescritos pelo médico oftalmologista.

Em alguns casos, ainda é possível obter um resultado permanente graças à cirurgia a laser. Porém, cada caso deve ser avaliado de forma individual pelo especialista.

Portanto, segundo o médico, caso apresente algum sintoma de visão embaçada, turva, dores na região dos olhos ou dores de cabeça frequentes, é recomendado marcar um oftalmologista.

Quanto antes a causa do problema for identificada, mais eficaz será o tratamento para a melhoria da visão e da qualidade de vida do paciente.

Sobre o CEJAM

O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Osasco, Cajamar, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos e Peruíbe.

Com a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, o CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.

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