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Mãe perfeita, existe?

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Será que existe mãe perfeita? Acho que estou mais para a mãe possível, a mãe às avessas como disse AQUI outro dia. Quem não me conhece muito bem, não me conhece na intimidade e me vê como a “Macetes de Mãe” acha que eu sou uma mãe perfeita. Ou muito perto disso. Já eu, quando penso nisso, tenho vontade de gargalhar. Juro. E com certeza, gargalhariam comigo meu marido, filhos e amigas íntimas.

A verdade é que estou longe, BEM longe, de ser uma mãe perfeita. E mais verdade ainda? Muitas vezes me sinto longe sequer de ser uma boa mãe. Agora outra verdade: eu tento! Sim, eu tento ser uma mãe bacana. E quando falo em ser uma mãe bacana não quero dizer uma mãe legal.

Mãe perfeita, existe?

Pra mim, a mãe legal é a queridona do filhos, a boa gente, boa praça, a que tudo deixa, a que ultrapassa os próprios limites para ser amada. Eu não sou essa, não serei e nunca quis ser. A mãe bacana que eu sou é aquela que ama, cuida, dá carinho, se dedica, mas também diz muitos nãos, frustra, reclama, impõem limite, briga e é chamada de chata quase todo santo dia.

Pra mim, ser a mãe bacana é o equilíbrio entre ser a mãe chata (que sabe o que os filhos precisam) e a mãe legal (que, às vezes, também cede ao que os filhos querem). Enfim, só uma reflexão, recheada de carinho e boa vontade de mãe, porque eu sei que vocês também estão nessa comigo, se sentindo o cocô do cavalo do bandido num dia e a pessoa mais abençoada da face da terra no outro.

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Mas é isso que importa, a gente buscar fazer o nosso melhor. Toda vez que me frustro com atitudes que tenho (e são muitas vezes) eu penso no quanto eu estou tentando, me esforçando, dando o melhor de mim e melhorando a cada dia. Ser mãe NÃO É FÁCIL. Não é! Não é mesmo. É cansativo, é doloroso, é desgastante, é algo que consome.

Nem todo mundo nasce com “jeito pra criança”, com paciência, com calma e com sabedoria para criar os filhos na disciplina positiva e o escambau a quatro. Mas todas nós nascemos com amor de sobra, com instinto de proteção e com uma vontade infinita de fazer o melhor. Então, mesmo que você erre, e erre muito, lembre-se sempre no quanto que já evoluiu para chegar até aqui. Porque se tem uma coisa que faz a gente crescer, mudar e melhorar é colocar um filho no mundo. Disso não tenho dúvidas.

Assista também este vídeo sobre como lidar com a carga mental de ser mãe:

 

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