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Problemas de pele comuns em bebês (e dicas do Centro Pediátrico Johns Hopkis para tratá-los)

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O assunto de hoje, aqui no blog, é mudanças comuns na pele do recém-nascido e como lidar com elas. E para ser bem sincera, eu já estou quase craque no assunto. De todos os problemas abaixo, meus filhotes só não tiveram um deles.

E esse assunto –  problemas na pele do bebê – anda tão comum que o famoso Centro Pediátrico Johns Hopkins (EUA) publicou um material com informações sobre essas tais alterações “normais” de pele que podem aparecer nos primeiros meses de vida. Nesse documento, eles também explicam como tratar e até evitar essas mudanças. O guia é ótimo, bem claro e explicativo, e com certeza vai deixar as mamães mais tranquilas.

problemas de pele comuns em bebês
Photo Credit: Melissa Segal via Compfight cc

A seguir, separei algumas informações desse documento. Espero que gostem.

Brotoeja ou miliária – sabe aquelas bolinhas vermelhas ou esbranquiçadas que costumam aparecer no pescoço, na região da fralda ou no braço? Ela significa que o suor não conseguiu sair da pele da forma correta, o que é muito comum, pois nos primeiros meses de vida as glândulas sudoríparas ainda estão em desenvolvimento.

Se esse sintoma aparecer fique tranquila. Dê um banho no bebê e coloque roupas mais frescas que em poucos dias as bolinhas irão desaparecer (apesar de ser frequente no verão, se você exagerar nas roupas de inverno o problema também surge. Isso aconteceu com o Leo). Para a prevenção vale a mesma dica de tratamento, ok? E outras dicas de tratamento você também encontra nesse post aqui, já publicado no blog.

Eczema ou dermatite atópica – essa é uma irritação de pele frequente entre os dois meses até os dois anos de idade, mas isso não quer dizer que depois disso o problema não irá aparecer. Por aqui, Leo começou a apresentar dermatite atópica  depois dos 3 anos, nas dobrinhas atrás do joelho e cotovelo. E para quem não conhece, a aparência do problema é de pele seca, espessa e escamosa e pode formar pequenas borbulhas que coçam muito. Assim que perceber esses sintomas, vale aquela consulta ao pediatra. Ele irá passar o tratamento e você deve ficar de olho para que o bebê não coce muito (às vezes vale até colocar uma meia nas mãos da criança).

Crosta láctea ou dermatite seborreica – ele tem característica de flocos brancos e oleosos semelhante à caspa e pode aparecer no couro cabeludo ou atrás da orelha (e não significa falta de higiene). Em algumas crianças essas escamas somem em até seis meses, mas outras continuam com essa afecção até os três anos. Ela nada mais é do o resultado das glândulas sebáceas que produzem grande secreção de gordura. Não dá para prevenir a dermatite seborreica, mas massagear o couro cabeludo com xampu neutro ou óleos naturais infantis melhora seu aspecto. Leo teve esse probleminha, já Caê não. A solução foi usar um creme específico para crosta láctea. Funcionou rapidinho.

Hemangioma – é aquela mancha vermelha (geralmente aparece só uma mesmo) consequência de má formação dos vasos da pele. A ciência ainda não descobriu a causa dessa alteração e, apesar de não ser nenhuma emergência, deve ser mostrada ao pediatra durante a consulta. A boa notícia é que na maioria dos bebês a mancha some até o primeiro ano de vida.  Se isso não acontecer, o médico irá indicar o melhor tratamento, como acompanhamento com dermatologista.  

Assadura – pois é, ela também é problema de pele já que deixa o local vermelho, pode inflamar e deixar o bebê irritado, porque ela arde e coça. A solução é evitar que a criança fique muito tempo com a fralda suja e limpar bem as dobrinhas na hora do banho ou da troca de fralda. E se mesmo assim a assadura aparecer, pode ser que o xixi ou cocô esteja muito ácido, então vale aquela consulta.

 Para saber mais sobre esse material, clique aqui (informações em Inglês).

 

 

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